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‘Indiana Jones e a Relíquia do Destino’ chega aos cinemas nesta quinta

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Aos 80 anos, Harrison Ford se despede do papel que interpretou cinco vezes no cinema, deixando para os fãs uma despedida digna do personagem (Foto: Divulgação/Disney)
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Quatro décadas se passaram desde que o primeiro Indiana Jones chegou aos cinemas e conquistou milhares de fãs pelo mundo, vários Oscars e recordes de bilheteria. Tendo em vista o sucesso que os filmes fizeram, o quinto volume, “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”, chega aos cinemas, nesta quinta-feira (29), justamente para dar adeus ao personagem vivido por Harrison Ford, fazendo com que Indy embarque em mais uma aventura. Dessa vez, também é acompanhado do humor ácido trazido por Phoebe Waller-Bridge e de um vilão nazista bem interpretado por Mads Mikkelsen.

No longa, Indiana Jones está prestes a se aposentar como professor de Arqueologia da universidade em que sempre lecionou, deixando evidente que o tempo passou para o personagem. O protagonista deixa claro seu envelhecimento e uma vida aparentemente mais calma, o que no entanto não dura por muito tempo, pois logo ele reencontra sua afilhada Helena. Ela pede a ajuda dele para garantir metade da relíquia do destino de Arquimedes, o matemático grego. O filme é ambientado em 1969, quando o homem pisou na Lua, e a jovem precisa conseguir chegar até o artefato antes do grupo de nazistas que também está interessado na peça.

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Esse é o ponto de partida para recuperar a história do personagem criado por George Lucas no começo dos anos 70, com objetivo de homenagear os heróis clássicos das séries de televisão da década de 30/40. Por isso, Indy foi escrito como um arqueólogo com grande espírito aventureiro, tendo uma vida dupla: é um renomado professor e também um caçador de tesouros que enfrenta diversos perigos mortais. Nos quatro primeiros longas, Steven Spielberg esteve à frente da direção, mas, em seu filme de estreia, essa parte fica por conta do diretor James Mangold.

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A história, portanto, precisa apresentar um novo rumo para o personagem, que teve o último filme exibido em sessões em 2008. E para que isso aconteça, a história traz de volta os tradicionais vilões nazistas da franquia através do Dr. Jürgen Voller (Mads Mikkelsen), cientista do Terceiro Reich. O personagem foi contratado pelo governo americano depois da guerra, tendo um papel importante nos avanços da corrida espacial, mas por baixo dos panos ainda reproduz as ideias nazistas, e consegue recrutar vários agentes governamentais americanos para sua causa. Da mesma forma, Helena (Phoebe Waller-Bridge) entra em cena para despertar a relação paternal que guia a narrativa.

Além de uma aventura, “Relíquia do Destino” precisa apresentar uma face mais vulnerável do icônico personagem ao fazê-lo questionar o seu lugar em um mundo que está em direção de aventuras futuristas, e parece não se importar mais com “coisas velhas”. Isso serve tanto para o que estuda e admira, quanto para si mesmo e para o personagem. É por isso que, aos 80 anos, Ford se despede do papel que interpretou cinco vezes no cinema, deixando para os fãs uma despedida digna do personagem. Em uma das cenas do filme, foram usados até mesmo recursos de inteligência artificial para trazer um flashback em que o ator recuperava a relíquia. A despedida não quer dizer, no entanto, que a franquia não possa encontrar outras formas de seguir no futuro.

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