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Memorial Itamar Franco abre exposição sobre educação e faz homenagem a Murílio Hingel

Murilio Hingel Foto Alexandre Dornelas UFJF
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O Memorial Itamar Franco, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), abriu a exposição temporária “Que democracia sem educação? Uma homenagem ao professor Murílio Hingel”. A mostra traz uma reflexão sobre a educação em uma sociedade democrática, usando como ponto de partida a trajetória de Murílio Hingel, professor que foi Ministro da Educação e ajudou a fundar a universidade em Juiz de Fora. Os visitantes podem acessar os momentos históricos da vida do professor no segundo andar do memorial, de forma gratuita e sem necessidade de inscrição prévia, de  terça a sexta-feira, das 10h às 18h, e aos sábados, das 13h às 18h. Para agendar visitas mediadas é preciso entrar em contato pelo e-mail (cultura.memorial@ufjf.br).

A curadoria do Memorial da República Presidente Itamar Franco busca explorar a ligação essencial entre educação e democracia através das experiências e contribuições de Murílio Hingel. O texto de abertura da mostra é feito pela prefeita de Juiz de Fora e ex-reitora da UFJF, Margarida Salomão, e a exposição conta com quatro núcleos narrativos. Esses núcleos estão divididos entre a Secretaria de Educação de Juiz de Fora (1967-1972), o movimento estudantil durante a Ditadura Militar (1964-1985), o Ministério da Educação sob Hingel (1992-1994) e o Diploma de Reconhecimento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) concedido a Murílio Hingel (2006). 

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A mostra conta com colaborações especiais, como reproduções fotográficas do Arquivo do Memorial Itamar Franco, imagens do Arquivo Público do Estado de São Paulo e do Arquivo da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora e materiais do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFJF. A viúva de Murílio Hingel, a professora Lucy Brandão, também contribuiu cedendo fotografias e objetos para a exposição.

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Como explica Tarcisio Greggio, diretor do Memorial Itamar Franco, o objetivo da exposição é provocar o visitante a refletir sobre a relação entre educação e democracia através do que considera uma das figuras mais importantes na história da educação no Brasil. “Nesse sentido, é também uma justa homenagem ao saudoso ex-ministro, sempre gentil e genuinamente interessado nos problemas nacionais, um professor que chegou ao maior cargo da educação nacional, e que nos deixou em outubro de 2023”, afirma.

Trabalho do Memorial Itamar Franco traz duas perspectivas

A exposição do Memorial Itamar Franco também conta com o trabalho de duas artistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Artística (Pibiart) da Pró-Reitoria de Cultura (Procult). Luana Dias e Maria Julia Ourique, estudantes do Instituto de Artes e Design (IAD), apresentam suas próprias perspectivas e interpretações sobre a temática da Educação para a galeria, a partir de instalações. Na obra de Maria Julia, a relação entre poesia, literatura e o acesso aos livros é destacada. “É triste ver como o acesso aos livros está se tornando cada vez mais difícil. Aqueles que controlam esse sistema entendem o poder das palavras. Eles temem as transformações que os verbos podem causar nos indivíduos. Pensar é perigoso”, avalia.

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