Juiz de Fora é musical, não é em vão que os compositores e musicistas independentes estão no topo da lista de propostas enviadas para concorrer a uma vaga no Corredor Cultural, com 107 projetos. Em segundo, oficinas de literatura, bordado, moda, dança e capoeira (24), teatro (22), exposições de fotografia e artes visuais (24), audiovisual (13). Foram enviadas ainda ideias de contação de histórias, literatura, circo, games e propostas que envolvem áreas múltiplas da cultura.
O próximo passo é a seleção de quais ideias serão contempladas e poderão fazer parte dessa agenda cultural que pretende movimentar o cenário urbano da cidade nos dias 26, 27 e 28 de maio. Uma comissão responsável foi formada, e a lista oficial das propostas escolhidas será divulgada no dia 10 de maio. A expectativa é que pelo menos cem propostas sejam aceitas. O Corredor Cultural pretende ocupar espaços públicos como praças, museus, teatros e escolas, mas também terá arte dentro dos ônibus urbanos, nas fachadas dos edifícios e até mesmo pelo Mergulhão.
Como afirmou o superintendente da Funalfa Rômulo Veiga, o objetivo é deixar que produtores, artistas e músicos locais possam pensar e executar projetos em suas áreas com a ajuda financeira da Funalfa. Dessa forma, a produção cultural e artística estará nas mãos dos próprios protagonistas. “Até então contemplava-se basicamente a produção que tinha visibilidade. Espetáculos teatrais, shows musicais e outras produções relativamente recentes eram convidadas a compor a programação. Com a mudança deste ano, recebemos ideias de atividades que não necessariamente já são executadas, e alcançamos segmentos culturais com espaço menos privilegiado na cidade. Além de abrir as portas para o novo, estamos estimulando a cultura e empoderando a classe artística”, destacou Rômulo.