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Playlist: Fer Loki faz música sobre caminhadas pelas ruas de São Paulo, pensando a cidade

Fer Loki
Fer Loki caminhando entre a Barra Funda e a República. (Foto: : Bruna Castanheira)
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Fer Loki nasceu em Salvador (BA) e cresceu em Juiz de Fora. Cantor, compositor e diretor de arte, vive e trabalha em São Paulo desde 2018. No ano passado, deu início à sua trajetória artística, lançando seu álbum de estreia, “Tarumã Berimbau”, com clipe da faixa-título filmado em Juiz de Fora, no Inhamis, em São Mateus. Este ano, com participações das cantoras locais Tata Rocha e Alice Santiago, da banda Tata Chama e as Inflamáveis, ele acaba de lançar seu segundo volume, “Todos os caminhos levam a todos os caminhos”, com produção do craque carioca Domenico Lancellotti, que participa da faixa “Andar aí”.

“Todos os caminhos levam a todos os caminhos”, Fer Loki (Foto: Divulgação)

A banda é composta por Pedro Sá, Guto Wirtti, Bruno Di Lullo, Eduardo Manso, do selo QTV, Domenico Lancellotti, Tata Rocha, Alice Santiago e Soany. O disco é ambientado na cidade de São Paulo, numa caminhada diária, mais precisamente embaixo do “Minhocão”, entre a Barra Funda e a República. “Definiria a sonoridade das minhas músicas como uma caminhada pelos lugares onde passei, traduzida em canções. Uma experiência sonora que representa espacialmente as sensações de ambiências vividas e melancolias sentidas.”

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Esses contos da flânerie foram embalados em álbum de sonoridade leve, relaxada, contemplativa, com destaque para “La mano va”, uma caminhada nas paisagens citadas, “Nossa música”, com Tata Rocha, “Canto a dor”, com Alice Santiago, e “Andar aí”, com Domenico.

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Mais lançamentos

“Verana”, Lila ( Foto: Mariana Cobra)

“Verana”, Lila

A carioca Lila é, ao lado de Tulipa Ruiz, Liniker, Alice Caymmi e Luiza Lian, um dos maiores talentos vocais da nova geração. Depois do álbum de estreia, “Puérpera”, que fala das transformações do corpo feminino após a gestação, ela mesma pré-produziu seu segundo álbum, “Verana”, que chega nesta sexta (27) ao streaming com um pagode eletrônico moderno, meio pagotrap. A produção é finalizada pelo super craque Jonas Sá. Feminista, autora do hit “Não é não”, a artista apresenta canções que destacam a liberdade feminina e suas delícias, sozinha ou acompanhada. O álbum conta com nomes quentes da cena carioca, como Luciane Dom, Antônio Neves e Marcelo Cebukin, e a colaboração de musicistas como Cláudio Brito, Gustavo Pereira e Júlio Florindo. “O disco é todo sobre o prazer pelo viés da mulher”, conta a artista.

“The rivals are fed and rested”, Yohan Kisser (Foto: Divulgação)

“The rivals are fed and rested”, Yohan Kisser

Filho de Andreas Kisser, guitarrista da banda Sepultura, Yohan Kisser fez estreia inusitada em álbum que explora diversas sonoridades, como rock psicodélico e progressivo com pinceladas de Mutantes e MPB pianística de tom jobiniano, a bela “Membro Fantasma”, homenagem à mãe Patricia Perissonoto Kisser, morta há dois anos em decorrência de complicações de câncer. “The rivals are fed and rested” traz 12 faixas inéditas, em inglês e português. Cada canção é uma imersão em diferentes estilos, refletindo a identidade artística de Yohan. Na capa, ele aparece em retratos desenhados e pintados por ele mesmo, que é compositor e multi-instrumentista, graduado em violão pelo conservatório de música da Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Sua carreira inclui participação na Sioux 66, uma  banda paulistana de heavy metal autoral formada em 2011, e Kisser Clan,na qual toca  clássicos do rock e metal ao lado do pai, Andreas Kisser.

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“Caleidoscópio”, Uiara Leiggo (Foto: Divulgação)

“Caleidoscópio”, Uiara Leiggo

Durante a pandemia, a cantora e compositora Uiara Leiggo fez financiamento coletivo para gravar o EP “Metaversões” que, apesar do nome, engloba também canções autorais. O segundo lançamento chega nesta sexta (27), é “Caleidoscópio”, canção de Herbert Vianna imortalizada pelos Paralamas do Sucesso, em 1990, e também gravada por Dulce Quental, em 1987. “Essa foi uma das primeiras músicas que aprendi a tocar no violão, lá com meus 13 anos, e também sempre senti uma proximidade com a poesia da letra, com metáforas sobre o amor”, conta Uiara, por e-mail, falando sobre o compositor, que aprovou a gravação. Esse é o segundo cover do projeto, que já conta com uma versão para “Índios”, da Legião Urbana. As gravações foram feitas no Studio Prisco, em São Paulo, com a produção musical de Ricardo Parronchi, que também gravou alguns instrumentos, bateria de Jhonata Prisco e guitarras de Arnaldo Huff. Nos próximos meses, ela lança as faixas autorais do projeto, – “Humanos e sós” e “Você aqui”. Em 2025,  ela grava mais dois singles para completar o EP.

“Orixá”, Carolina Serdeira (Foto: Divulgação)

“Setembro”, Carolina Serdeira

Ver Carolina Serdeira cantar ao vivo é uma experiência quase religiosa, que nos aproxima do divino e da beleza. Ela, que é mais um fruto da Universidade de Música Bituca, uma das vozes mais promissoras do jazz e da música brasileira contemporânea, acaba de lançar o single “Setembro”, composição de Pablo Bertola e Lido Loschi, que explora a beleza e o romantismo da primavera, trazendo à tona temas como flores, amor e renovação. O single antecipa o álbum de inéditas previsto para 2025. Carolina traz uma sonoridade ainda mais delicada e refinada, que dialoga diretamente com seu estilo característico de bossa nova e samba-jazz. O single foi gravado ao vivo com seu talentoso quinteto, formado por Samy Erick (guitarra e direção musical), Wallace Gomes (violão), Pedro Gomes (baixo) e Gladston Vieira (bateria).

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