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Maurício Manieri faz show nesta sexta no Central

Mauricio Manieri
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Maurício Manieri apresenta músicas clássicas de sua trajetória em seu show (Foto: Divulgação)
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Maurício Manieri, 54 anos, fez fama em trilhas de novelas cheias de balanço, movidas pela soul music, e fez uma trajetória que, hoje, leva a sua assinatura à música romântica, sertaneja e até standards da dance music. Ganhador de concursos de piano na adolescência, quase virou engenheiro, mas foi gravando jingles com Dudu Marote que, finalmente, encontrou o seu ofício de cantar e encantar plateias. Ele volta à Juiz de Fora, nesta sexta-feira (25), com a turnê “Classics”, no Cine-Theatro Central, a partir das 21h.

Tribuna: Você aprendeu a tocar piano na infância, aos 6 anos, e, no início de sua carreira, acompanhou artistas como compositor e tecladista. Você também começou a sua carreira como cantor de jingles? Como foi esse início de carreira?

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Maurício Manieri: Eu sempre estudei piano desde pequenininho, desde os 5 anos de idade, na adolescência me formei, entrei para a faculdade de música, depois montei uma escola de música, trabalhei com alguns artistas, gravei jingles. Uma dessas pessoas que me convidou para gravar jingles, um dos caras que produziu meu primeiro disco comigo, foi o Dudu Marote. Quando eu decidi trabalhar com música e largar a engenharia, fiquei trabalhando dez anos com isso, e foi muito importante para mim, porque me preparou para depois eu poder atuar como o artista mesmo, em 1990, que foi quando eu lancei o meu primeiro álbum, “A noite inteira”, pela Abril Music.

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“Bem-querer” estava na trilha sonora da novela “Vila Madalena”, e “Minha menina”, na de “Andando nas nuvens”, ambas da Rede Globo. As duas estão no seu top 5 de mais ouvidas do Spotify e também são canções de clara inspiração soul. Quem são os artistas de soul que te inspiram? 

Eu sempre gostei muito de música pop, música popular brasileira também, mas música pop dos anos 80 eu sempre gostei muito. E a minha atuação como pianista, como cantor, tem muita influência disso, dos anos 70 e dos 80. E a maneira como eu toco piano, como eu produzo e componho as minhas músicas, tem muita influência da música negra americana. A minha música tem muito disso, essa mistura, eu posso cantar uma música brasileira, como interpreto agora, no meu novo show, posso cantar uma música do Raça Negra do meu jeito, uma música do Roberto Carlos, ou cantar Earth, Wind & Fire, Phil Collins. Eu acho que eu acabei virando uma coisa meio híbrida nesse sentido, que é o Mauricio Manieri. Depois, com esse trabalho novo que eu estou realizando com “Classics”, a minha atuação como intérprete também acabou crescendo muito. Porque quanto mais você interpreta músicas espetaculares, de lindas melodias, o nível técnico aumenta, e eu acho que eu pude assimilar também para mim essas coisas nos últimos anos.

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Qual a importância das trilhas de novelas na sua carreira?

As novelas foram algo que abriram muito as portas para mim. Porque a música “Minha menina” foi a principal da novela “Andando nas nuvens”, isso, na época, tinha uma força gigantesca. Eu virei famoso do dia para a noite. E são quase dez músicas em temas de novela. A música “Bem querer” até hoje é um hino, regravada por vários jovens, de tudo quanto é estilo, desde pop, samba, sertanejo, a Marília Mendonça gravou, outros artistas, o Murilo Ruff agora gravou também, artistas do samba também regravaram. Para mim, é muito importante e uma felicidade muito grande estar com tantos anos de carreira e ter as minhas canções lembradas também pelas novas gerações.

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Quem assina o figurino dessa turnê “Classics”? São sempre termos coloridos? Essa turnê está na estrada desde 2019? O quanto esse repertório já mudou?

O show “Classisc” já mudou várias vezes, cada ano a gente faz uma turnê nova. Algumas músicas eu sempre interpreto, outras, vamos mudando. O show tem vários aspectos importantes, e o figurino, tanto o meu quanto o dos músicos, é um grande espetáculo. Os ternos coloridos são um estilo marcante e é muito legal e divertido. Todo o cenário do show, os backgrounds, os arranjos – todos são decididos de uma forma bem minuciosa. No final, é entregue assim um espetáculo de nível internacional, uma execução primorosa dos músicos, da luz, tudo que envolve o espetáculo. Para mim é uma felicidade fazer um espetáculo como esse, porque eu sempre tive a vontade de fazer um show realmente que fosse de nível internacional, e por meio do “Classics”, eu consegui realizar. Isso pode ser visto também nos dois DVDs que nós gravamos, o “Classics” e o “Romantic Clássics”, com participações de vários artistas fantásticos aqui do Brasil, como Ivete Sangalo, Raça Negra, Jota Quest, Seu Jorge, Chitãozinho e Xororó, Alexandre Pires, John Secada, Paula Fernandes e muitos outros. É o maior momento da minha carreira, muito especial, e esse espetáculo fazendo sucesso de norte a sul do país. Juiz de Fora vai ser realmente um reencontro maravilhoso, é uma cidade que sempre me recebeu muito bem, mas é a primeira vez que vamos apresentar o “Classics”. Eu acredito que vai ser realmente histórico esse show que vamos fazer no Cine-Theatro Central. Vai ser maravilhoso.

Serviço

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 “Classics” por Maurício Manieri

•  Nesta sexta (25), às 21h (abertura das portas às 20h)

•  No Cine-Theatro Centra (Praça João Pessoa s/n – Centro)

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Classificação indicativa: 18 anos

Ingressos no Ingresso Digital e na bilheteria do teatro 

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