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Irmãos Menendez: revisão da pena deve ser definida até o fim da semana; entenda a influência da série no caso

irmãos menendez
Promotor responsável pelo caso afirmou que a revisão acontece por causa da comoção e do apelo da série “Monstros” (Foto: Divulgação)
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Após o sucesso estrondoso da série “Monstros: irmãos Menendez – assassinos dos pais“, o caso de Lyle e Erik Menendez voltou a ser um dos assuntos mais comentados nas redes sociais e chegou a ser reavaliado pela Justiça.

George Gascón, promotor do condado de Los Angeles responsável pelo caso, disse que a conclusão da revisão de pena dos irmãos acontecerá até o final de semana. “Há realmente dois grupos diferentes em meu escritório. Eu tenho um grupo de pessoas, incluindo algumas que estavam envolvidas no julgamento original, que são firmes na posição de que eles devem passar o resto da vida na prisão e que não foram molestados. Enquanto isso, eu tenho outras no escritório que acreditam que, na verdade, eles provavelmente foram molestados e que merecem algum alívio”, disse à CNN.

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Ele também admitiu que a revisão do caso aconteceu por causa da comoção e apelo que a segunda temporada da série de Ryan Murphy. Além da série, a Netflix também lançou o documentário “O caso dos irmãos Menendez”.

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O procurador disse estar sob pressão para mostrar clemência a Lyle e Erik e encontrar novas evidências que possam provar as acusações de abuso sexual. A decisão irá resultar em uma audiência, inicialmente agendada para 26 de novembro. Dependendo da decisão, a sentença dos irmãos Menendez pode ser reduzida ou anulada.

Gascón ainda afirmou que sua equipe possuí “uma obrigação moral e ética de revisar o que está sendo apresentado a nós para, então, fazer uma determinação se eles merecem uma reavaliação da sentença, mesmo que claramente tenham sido os assassinos”.

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Relembre o caso dos irmãos Menendez

Erik e Lyle Menendez foram condenados pelo assassinato dos pais, José e Mary Louise “Kitty” Menendez, em 1996. À época, a acusação alegou que os dois cometeram o crime por conta da herança. Os irmãos, porém, defendem que mataram os pais por “medo” e que teriam sofrido uma série de abusos físicos, emocionais e sexuais. Os dois cumprem prisão perpétua sem direito à liberdade condicional.

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