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Revelação da Batalha do Bandeirantes, Assis lança EP ‘Queridinho.’; confira outros lançamentos

Assis
“Querindinho.” fala sobre o amor em diversos estágios, como conta Assis (Foto: Divulgação)
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Artista da cena local de trap que emergiu na Batalha do Bandeirantes, Assis, 19 anos, acaba de lançar o EP “Queridinho.”, pela Jovem Estrela Records, selo de Juiz de Fora que lança somente artistas do estilo, febre entre a juventude. O volume traz cinco faixas que exploram as nuances dos relacionamentos amorosos e remonta a cronologia do encontro, conflito e reconciliação. “O EP tem toda essa história aí, essa cronologia de um relacionamento, o início, o meio, o durante, o fim e após o término”, conta o artista, por aúdios de Whatsapp.

As lovesongs (canções de amor) são um estilo bem comum no rap e, para citar alguns exemplos, temos “Sei lá”, de Emicida, “Amar é”, de Kamau, “Você vai estar na minha”, de Negra Li, “N.A.D.A.B.O.M [parte 2]”, de Costa Gold, Don L e Luccas Carlos, “Leal”, do Djonga, “No seu radinho’’, de Tássia Reis e “Te amo, disgraça”, do Baco Exu do Blues, mostrando como o romantismo faz parte deste universo da palavra rimada. O mesmo acontece lá fora, com “Beautiful”, de Snoop Dogg e Pharrell, “Best I Ever Had”, de Drake, “Eye know”, de De La Soul e “’03 Bonnie & Clyde”, de Jay-Z e Beyoncé, para citar algumas elencadas pela Billboard.

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No EP, Assis começa com “Se sinta à vontade”, relatando o encanto e a expectativa de um primeiro encontro, quando tudo ainda é novidade e cheio de promessas. O volume segue com “Você merece”, faixa no foco (a antiga “música de trabalho”) que conta a história de um artista que não vai conseguir conciliar carreira e relacionamento. “Eu até tentei” é um funk que conta as experiências pós-término de forma alegre e divertida. “Só pra você não pensar” fala de um término bem superado, “com uma vibe de aceitação e paz”. O EP ainda ganhou uma faixa bônus, “Assunto delicado”, sobre a saudade pós-término. “Eu falo muito sobre a saudade, aquele momento quando você não superou o relacionamento de verdade, que só fingiu que superou, tá ligado?”, encerra.

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Mais lançamentos

“Tucano do bico verde”, Roça Nova

Se tem uma coisa que não falta à banda Roça Nova, com integrantes em Juiz de Fora e Manhuaçu, é DNA artístico, que eles batizaram de “caipigroove” e que remonta à estética da banda Mestre Ambrósio, com um culto a valores da roça, de Minas, do interior. A “roçanave”, como eles se chamam, lança, nesta sexta (26), o primeiro single de seu segundo álbum, a canção “Tucano do bico verde“, que chegou com clipe. Nele, eles aparecem com looks criados por Nino de Barros (Femmenino) que remetem à estética bóia-fria que já apareceu em coleção de Alexandre Herchcovitch, em clipe de Bria Flow e na capa do álbum de “Construção”, do juiz-forano Ti Doido, resenhado aqui. A direção e as fotos de divulgação são de Rodrigo Ferreira e não faltam as estradas de terra, as montanhas de Minas e um simpático vira-lata caramelo, tudo sob a perspectiva de um tucano, que sobrevoa tudo. Depois do sucesso do álbum de estreia, “Tramoia” (2021), que levou a banda ao festival João Rock, em Ribeirão Preto, eles se preparam para lançar o segundo volume, “Corta quebranto”. As expectativas são altas, e a produção é do craque Henrique Villela, com participações da Banda de Pau e Corda e do capixaba André Prando.

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“Vem mozão”, OIK, DJ Vermin e Boladinho DJ

O carismático DJ Vermin fez marketing de guerrilha, pelas ruas centrais de Juiz de Fora, esta semana, carregando um enorme coração vermelho para divulgar seu novo single, “Vem mozão”, colaboração com o renomado artista OIK, da faixa “Surtada”,  com Tati Zaqui e Dadá Boladão, que ultrapassou 265 milhões de visualizações no YouTube. A faixa tem citação a “Don´t start now”, de Dua Lipa, no refrão, e marca nova fase na carreira de DJ Vermin, de volta a Juiz de Fora depois de uma temporada no Rio de Janeiro. A produção é jovial e alto astral.

“Tagadah”, Hilreli 

Artista de Barbacena, na Zona da Mata mineira, Hilreli fez parte da Batucada Barbacena, grupo de estudos percussivos, durante a pandemia, quando compôs a faixa “Tagadah”, que chega aos canais de streaming nesta sexta (25). “Foi um período muito conturbado para todos nós, né? Era preciso lutar e reivindicar, mas também buscar espaço para o descanso da mente. Cuidar da saúde mental”, conta. A canção mistura batidas do maracatu e do manguebit, do trap e do pagodão baiano, com uma letra que exalta a liberdade de expressão. “Tagadah fala do incômodo que ambientes opressores causam, especialmente no interior, onde o julgamento ainda reprime e interfere muito no que somos. É um grito divertido. Um convite pra sacudir o peito!”, comenta o artista. O single antecipa o projeto “#DanceAqui”, que inclui disco e curta-metragem para este ano. A produção musical é de Nathan Itaborahy. A capa do single apresenta a persona criada pelo artista, “La Rosa Tagadah”, fluido e místico, com uma rosa cravada no fígado – símbolo de resistência emocional e regeneração.

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“Ato”, João Paulo Lanini

Berço da música instrumental, Juiz de Fora tem mais um expoente do gênero no violonista João Paulo Lanini, parceiro de Alessandra Crispin no duo Dois Sabiás e codiretor musical de “O peso da pele”, último álbum lançado pela artista. Ele faz sua estreia autoral solo nesta sexta (25), com “Ato”, seu primeiro EP, com quatro faixas, três delas lançadas como singles, anteriormente, e hoje completado o volume com a inédita “Depois do fim”. Música contemplativa e de efeito tranquilizante em tempo de alta exposição a telas. João Paulo tem mais de 20 anos de atuação musical, e a faixa “Nascente” passa de 15 mil plays no Spotify. Em 2011, João lançou o álbum “Alma das andorinhas”, reunindo 11 releituras instrumentais que fez de músicas do compositor João Cabete, com co-produção de Emmerson Nogueira.

 

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