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‘Velório – Pra morrer de rir’ volta a JF para despedida

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A morte carona DIVULGACAO
“Velório – Pra morrer de rir” já passou por diversos estados brasileiros, e em Juiz de Fora já chegou a reunir mais de 1300 pessoas apenas no Cine-Theatro Central (Foto: Divulgação)
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Depois de 26 anos com plateias lotadas em teatros do Brasil e de Portugal, o espetáculo “Velório – Pra morrer de rir” volta a Juiz de Fora, para a apresentação de despedida na cidade, nesta sexta-feira (27), às 20h30, no Cine-Theatro Central. Com a autoria, direção e atuação de Thadeu Santos, que está completando 40 anos de carreira, essa comédia traz para os palcos a história de dois defuntos que são os únicos presentes nos próprios velórios. Eles são completamente diferentes entre si, e usam do curto tempo que lhes restam no mundo dos vivos para continuarem as aventuras, picaretagens e armações que realizavam durante seu tempo na terra. Os ingressos podem ser garantidos de forma on-line ou na bilheteria do Cine-Theatro Central ou no Zine Cultural.

Enquanto um deles é um jovem advogado, que morreu de ataque cardíaco quando viu a esposa com o amante, o outro era um ‘golpista de carteirinha’ que faleceu após ser atingido por uma bala perdida. Eles também tinham personalidades opostas: o primeiro era sério e muitos poderiam dizer que aproveitou pouco a própria vida, e o outro um conhecido bon vivant que sempre estava no meio de confusões.

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Uma amizade improvável nasce entre os dois justamente nesse momento. A partir dessa união, os dois ainda buscam resolver as pendências que deixaram, e passam a debater frente ao público assuntos incontornáveis, como política, religião, amor, sexo, dinheiro e etc. Tudo isso, é claro, com o viés da peça, que é de humor – e trazendo um olhar para a tragédia dramática que é a vida.

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Em 2023, a peça também completa 10 anos desde sua estreia em Portugal. Por isso, o ator Rogério Freiz volta para o seu papel, como advogado. No Brasil, a peça já passou anteriormente por diversos estados, e mesmo em Juiz de Fora já chegou a reunir mais de 1300 pessoas apenas no Cine-Theatro Central. A peça conta com a organização da Cora Produções, tendo 80 minutos de espetáculo e classificação indicativa de 14 anos.

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Trajetória de feitos e rumo ao futuro

Os 40 anos que dão construção à sua carreira atestam para uma trajetória destacável, com grandes feitos no cenário juiz-forano. No exercício de rememorar, Thadeu Santos conta que foi se profissionalizar no Rio de Janeiro, em 1984, e, sete anos depois, em 1991, retornou a Juiz de Fora por meio de um convite para realizar uma peça de celebração dos 15 anos do Centro Cultural Pró-Música. “Depois passei a montar aqui uma quantidade diversa de espetáculos infantis, fazia temporadas na cidade, os teatros daqui viraram minha casa”.

Além da produção e da direção de outras peças que transitaram entre o infantil e o adulto, do lançamento de seus livros de teatro e romance, o artista também foi ativo na busca por direitos trabalhistas para a classe, quando trouxe para Juiz de Fora, no final dos anos 90, o Sindicato de Artistas de Minas Gerais. “Acredito que tenha sido uma contribuição para profissionalizar a área, garantindo contratação e pagamento devido”, afirma.

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“Velório – Pra Morrer de Rir” nasceu em 1997. Sua primeira comédia alçou o autor, diretor e ator ao sucesso no Brasil e em Portugal. Nas suas andanças para se apresentar, Thadeu conheceu distintos lugares e se encontrou com diferentes modos de vida. “O triunfo da peça é seu pluralismo. Embora o texto seja um, eu levava o local em que me apresentava para dentro da peça. O público foi quem notou isso primeiro e me contou”.

Desta vez, o espetáculo realmente marca um encerramento. Mas não de sua vida nos palcos. Thadeu acabou de escrever uma nova peça de comédia, que será seu novo empreendimento, com nome de “Mentiras que te contam: Terceira idade é a melhor, pernilongo também tem alma e outras mais picantes”, ainda sem data para ser lançada.

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