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Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo volta a JF com novo álbum 

SOPHIA HELENA RAMOS 2
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O novo álbum de Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo apresenta uma diversidade de ritmos, como pop e rock, mas sem largar a mão da experimentação (FOTOS: Helena Ramos/ Divulgação)
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Da última vez que estiveram em Juiz de Fora, no primeiro semestre do ano passado, a banda paulista Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo trabalhava na divulgação do primeiro álbum de estúdio, que leva o nome do grupo. Aquela capa vermelha que sugere um tanto de coisa e que rodou bastante. Um disco cheio de influências, gêneros e caminhos que foi como a porta de entrada para um grupo de amigos que se encontrou verdadeiramente no palco. Agora, eles voltam a Juiz de Fora, mas apresentando o outro disco: “Música do esquecimento”, e mais tudo o que aconteceu nesse tempo, inclusive a indicação na categoria melhor rock do ano, no Prêmio Multishow, com “Segredo”. O show acontece nesta quinta-feira (26), a partir das 21h, no Muzik. Tem ainda DJ Amélia e Fran. Os ingressos podem ser adquiridos no link.

Quando esteve na cidade, em entrevista à Tribuna, o grupo afirmou que a banda foi a concretização de uma coisa que tinha que acontecer. “Uma interação maluca e subterrânea que existia entre nós quatro e que tinha de acontecer de alguma maneira. Coisas cósmicas.” Isso explicava, já naquele momento, a explosão de quatro pessoas no palco e uma intimidade, como eles falam, que é quase cósmica também. Era a primeira vez deles em Minas Gerais, inclusive. O que só mostra que muita coisa, realmente, mudou. O som, no entanto, segue sendo Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo. 

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“Música do esquecimento”, lançado em setembro deste ano, é fruto dessa busca por uma sonoridade própria da banda, que conversa com essas ideias que Sophia Chablau (voz, guitarra), Téo Serson (baixo), Theo Cecato (bateria) e Vicente Tassara (guitarra, teclados) compartilham desde o começo de tudo. E foi na pandemia que esse processo de um trabalho novo começou, em imersões criativas que aconteceram ao longo de 2020 e 2021. Em 2022, então, eles entraram em estúdio para dar cara nova aos arranjos criados. 

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Parcerias

Além dos quatro, nessa construção, eles contaram com a produção do compositor e pianista pernambucano Vitor Araújo que incluiu no trabalho um clima considerado mais denso, com arranjos de cordas, por exemplo, além de algumas camadas de texturas e uma pesquisa de timbre bem esmiuçada. Além disso, Ana Frango Elétrico somou, mais uma vez, no álbum, dando continuidade ao que foi instaurado no primeiro trabalho de Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo. Além deles, o compositor maranhense Negro Léo participou da faixa “Quem vai apagar a luz”. 

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O resultado é um disco mais denso e até mais longo: são 14 faixas que conversam entre si, diretamente, seja no assunto ou na musicalidade. É, pois, a concretização de que os quatro acharam mesmo um caminho propriamente deles, naquela mescla de referências que apresentam. Ainda assim, tem diversidade de ritmos: pop, rock e sem largar mão da experimentação. Todos os quatro, inclusive, assinam canções: o que mostra, ainda mais, essa unicidade. 

 

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