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Dia do Rádio: 80% da população ouve o veículo no Brasil

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Marcelo Juliani e Cris Hubner na Rádio-Transamérica (Foto: Leonardo Costa)
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O Dia do Rádio é comemorado em 25 de setembro, data de aniversário de Roquette Pinto, considerado o “Pai do Rádio Brasileiro”. Hoje, estima-se que 80% da população ouve rádio no Brasil, segundo a pesquisa Inside Audio 2023, que revela que o tempo médio de audição é de 3h55 diários. A credibilidade do rádio também é alta: 64% dos ouvintes confiam nas notícias veiculadas. Com a revolução tecnológica, o rádio alcança seu público também por aplicativos e sites.

“É um veículo que vai além de informar e entreter. Ele cria conexões profundas com o público e leva cultura e histórias para todos os cantos. Tenho muito orgulho do rádio em si. Minha trajetória nesse meio me ensinou o poder da comunicação direta, instantânea e verdadeira. Sem dúvidas, o rádio é um veículo democrático, próximo do ouvinte e do internauta”, avalia Cris Hubner, jornalista da Transamérica.

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“Hoje é dia de parabenizar todos os profissionais que trabalham no rádio, não apenas os âncoras e apresentadores, mas também toda a equipe que está por trás de quem está à frente dos microfones. O rádio continua presente, atingindo lugares que muitos outros veículos não conseguem. Ele mudou, se adaptou e continua mais vivo do que nunca, sem se abalar pela televisão ou pelas redes sociais, sempre acompanhando as novas realidades”, diz Marcelo Juliani, da Rádio Transamérica Juiz de Fora, do Rede Tribuna de Comunicação.

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Para ele, a tecnologia trouxe novas possibilidades. “Os podcasts têm seu espaço, mas o rádio permanece inabalável, e o podcast faz parte disso, como o que temos às sextas-feiras dentro da Tribuna no Ar, do Paulo César Magela. O rádio tem uma capacidade de adaptação gigantesca. Anunciar no rádio é instantâneo, e os anunciantes sabem disso. Parafraseando Raul Seixas, o rádio é uma ‘metamorfose ambulante’”, disse.

Primeira rádio do Brasil

O presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), Flávio Lara Resende, parabenizou os profissionais de rádio, “que fazem esse meio ser tão consumido no Brasil, mesmo em tempos de novas tecnologias”. “Passados 102 anos das primeiras transmissões no Brasil, o rádio continua atraindo ouvintes de todas as idades e gêneros, e está em constante evolução, acompanhando as novas tecnologias”, afirmou.

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Roquette Pinto inaugurou, em 1923, a primeira rádio do Brasil, a Sociedade do Rio de Janeiro, que atualmente opera como Rádio MEC AM 800, do Rio de Janeiro, emissora controlada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Antes dela, a Rádio Clube do Recife já havia entrado no ar, sendo a primeira  a operar no Brasil e que ainda está em funcionamento. A primeira transmissão de rádio no país ocorreu em 7 de setembro de 1922, para a transmissão de um discurso do então presidente Epitácio Pessoa.

Segundo fontes históricas, o inventor do rádio foi Guglielmo Marconi, com a criação do “telégrafo sem fio” em 1896. A invenção do italiano proporcionou o desenvolvimento do rádio como o conhecemos. Mas ele poderia ter nascido no Brasil, em 1894, pelas mãos do padre e cientista gaúcho Roberto Landell de Moura, que desenvolveu um aparelho semelhante ao telégrafo de Marconi, transmitindo e recebendo sinais em São Paulo, mais precisamente da Avenida Paulista até o bairro de Santana, na Zona Norte da capital paulista. Somente em 1900, Landell conseguiu demonstrar publicamente seu invento, abrindo espaço para que Marconi ficasse conhecido como o inventor do rádio.

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Rede Tribuna de Comunicação

Paulo Cesar Magela entrevistando o campeão Gabrielzinho. (Foto: Felipe Couri)

Atualmente, a Rede Tribuna de Comunicação opera as emissoras Radio Transamérica FM 91,3 e a Mix FM 88,9. O médico e empresário Juracy de Azevedo Neves comprou a PRB-3, em 1988, que era a antiga Rádio Sociedade, a primeira de Minas, fundada em 1926, e terceira do país. Em abril de 2019, foi confirmada afiliação da emissora com a Mix FM.

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