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Artista plástico Cacaio Souza cria troféu Juracy Neves para o Encontro do Automóvel Antigo

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Este é o segundo ano em que o troféu Juracy Neves é ofertado como premiação aos carros vencedores de uma das categorias do Encontro do Automóvel Antigo (Foto: Felipe Curi)
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Cada um que olha percebe uma referência diferente. Pode ser o homem das planícies, em referência àquele que enxergava para além das montanhas. Ou aquele que idealizou uma rede de comunicação que, há mais de 40 anos, informa, diariamente, os moradores da cidade e da região. E além: aquele que, mesmo após sua morte, faz ecoar suas visões de inovação a partir de seus legados. Enfim, a arte e sua capacidade de chegar a cada um de uma forma. A verdade, no entanto, é uma: bem no centro de duas linhas que circundam um rosto, está o perfil de Juracy Neves, o fundador da Rede Tribuna de Comunicação, o homem que dá nome ao troféu que vai ser ofertado, neste fim de semana, no Encontro do Automóvel Antigo, em sua 23ª edição, realizada na Praça Cívica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Este é o segundo ano em que o troféu é dado como premiação aos vencedores da categoria que abrange os automóveis que percorrem a maior distância de seu local de origem até Juiz de Fora. Para idealizar o troféu desta edição, a organização deu à direção da Rede Tribuna de Comunicação a liberdade de escolher o artista para idealizá-lo e criá-lo. Edgar Ribeiro, assessor da rede, ficou incumbido da missão de escolher quem, então, o faria. Em conversa com Suzana Neves, diretora-presidente da rede, ficou decidido que Cacaio Souza, artista juiz-forano, seria a melhor pessoa para essa missão. “Cacaio e doutor Juracy têm uma ligação longa, e a gente achou que ele traduziria bem o legado de Juracy na obra”, afirma Edgar.

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Para Cacaio, foi uma honra idealizar o prêmio. O artista plástico que, além da pintura, se dedica à restauração de obras e igrejas, conta que ele tinha a ideia de colocá-lo de perfil, olhando para frente. “Eu conheço o Juracy há muito anos, desde os meus 15 anos. Eu acompanhava o trabalho dele de perto. Eu via que ele sempre pensava e olhava para frente. E como eu já o conhecia, ficou mais fácil saber como representá-lo. Porque, ainda mais quando se fala de um troféu que leva o nome de uma pessoa, ele precisa ser pessoal. Eu queria focar nele.” Cacaio precisou apenas de três desenhos, até chegar no que melhor encaixaria no troféu e que foi traduzido em metal.

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A missão, de acordo com ele, foi fazer uma coisa atrativa. “Primeiro eu fiz apenas o rosto e, então, fui implementando até chegar nesse resultado, nessas linhas envolta dele. Porque eu queria que fosse uma coisa atrativa. Por isso, eu decidi dar movimento ao prêmio. Ainda mais por ele ser uma pessoa visionária. Eu quis passar isso na arte. Além disso, acredito que toda arte tem que ter um impacto”, ressalta.

Todo o processo de criação foi feito à mão. “Tem a tecnologia, hoje em dia, que rapidamente faz isso. Mas, não. Eu não quis fazer isso. Eu gosto do papel”, admite. Além do desenho, Cacaio ainda implementou um papelão embaixo da amostra para mostrar, exatamente, como ficaria o troféu pronto. E deu certo: o resultado é fiel àquilo que ele pensou e, por isso, se sente emocionado ao ver realizada sua obra, sobretudo uma homenagem para quem ele tem tanto carinho.

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Egdar Ribeiro, Suzana Neves, Cacaio Souza e Márcia Neves com o troféu Juracy Neves (Foto: Felipe Couri)

Sobre a homenagem, inclusive, Suzana também se sente emocionada ao ver o nome de seu pai sendo constantemente associado a essa visão de futuro, quando dizem que ele era, realmente, um homem que pensava à frente. “Meu pai repetiu a vida inteira que o mais importante que o homem deixa é a obra dele. Eu acho que é uma forma de demonstrar que a obra dele está viva”, finaliza a diretora-presidente da Rede Tribuna de Comunicação.

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