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Festival de Música Antiga tem metais e choro na semana

Quinteto BH Brass
Formado por membros da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Quinteto BH Brass promove uma nova experiência de música de câmara. No concerto, clássicos e também populares como Tom Jobim, Luiz Gonzaga e Ari Barroso (Foto: Paulo Lacerda/Divulgação)
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Na quarta-feira, 25, o Quinteto BH Brass apresenta a versatilidade do naipe metais de um grupo formado por cinco membros da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais: dois trompetistas, Érico Fonseca e Daniel Leal, uma trompa, por Gustavo Trindade, um trombone de Mark Mulley, e uma tuba de Rafael Mendes. O formato camerístico é pouco comum no Brasil, onde a projeção na cena internacional de música de câmara ainda é pequena. “Estamos desejosos em enfatizar o quão eclético são os instrumentos da família dos metais. Executamos obras renascentistas, barrocas e de muitos outros períodos da música de concerto ocidental, além de diversas vertentes estilísticas do jazz, da música brasileira e do mundo”, afirma o trompetista Érico Fonseca em release. No programa, constam os músicos brasileiros Gilberto Gagliardi, Tom Jobim, Luiz Gonzaga e Ari Barroso.

O choro, primeiro gênero urbano do Brasil, será apresentada na quinta-feira, 26, às 20h, no Teatro Pró-Música. O Trio de Choro, formado pelo flautista Nilton Moreira, professor na Faculdade de Música da UFJF, pelo trompetista Pedro Mota e por Marcos Flávio no trombone, perpassa por Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Abel Ferreira, evidenciando a identidade musical de cada um com seu instrumento. Um concerto aberto a improvisos e contrapontos, muito explorados pelos músicos responsáveis pela criação de grupos de pesquisa em choro nas universidades que atuam: Pedro Mota na UFSJ e Marcos Flávio, na UFMG.

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Tradicionalmente, pelo lugar por onde passam, convidam músicos da região a fim de incorporar e “encorpar” o ritmo das apresentações, principalmente por meio da conexão com violão e elementos percussivos. Para o Festival em Juiz de Fora, Márcio Gomes irá acompanhá-los com pandeiro, Wellington Duarte, vai utilizar um violão de 7 cordas, Marcio Hulk, cavaquinho, e Armando Junior, violão.

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Não somente concertos noturnos e vespertinos gratuitos formam a agenda do festival, promovido pela Pró-Reitoria de Cultura e Centro Cultural Pró-Música/UFJF. Além das apresentações, um objetivo muito claro é a formação, por isso, como de costume, acontecem as oficinas e workshops ministrados por músicos conceituados.

Programação

Dia 25
Quinteto BH Brass, às 20h, no Teatro Pró-Música

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Dia 26
Trio de Choro com Nilton Moreira, Pedro Mota e Marcos Flávio, às 20h, no Teatro Pró-Música

Dia 27
Canções de Lorenzo Fernandez, com Veruschka Mainhard, Marcus Medeiros e Quinteto de Cordas, às 20h, no Teatro Pró-Música

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Dia 28
Violino e Piano, com Paulo Bosisio e Valéria Gazire, às 20h
Teatro Pró-Música

Dia 29
Encerramento, com Ópera “Vendado es amor, no es ciego” (José de Nebra), às 20h, no Cine Theatro Central

Todos os concertos serão precedidos de palestras ministradas pelo Prof. Rodolfo Valverde (UFJF), com início às 19h, nos mesmos locais das apresentações; os convites, em geral, serão distribuídos gratuitamente no Centro Cultural Pró-Música, no dia da apresentação, das 8h30 às 17h30.

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