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‘A pequena sereia’, live-action do clássico da Disney, chega aos cinemas nesta quinta-feira

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A história passou por uma atualização em relação às três últimas décadas e também ganha uma produção grande em relação às músicas (Foto: Disney Studios/Divulgação)
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“A pequena sereia”, live-action do clássico da Disney, chega aos cinemas, nesta quinta-feira (25). O longa aproveita a narrativa já querida pelo público e as novas tecnologias para atualizar a história, tendo filmagens realistas no fundo do mar e uso do CGI para trazer mais detalhes visuais. Além disso, a história passa por uma atualização em relação às três últimas décadas e também ganha uma produção grande em relação às músicas, com a elaboração de novas canções por um dos grandes nomes da Broadway. Um dos maiores destaques da produção é Halle Bailey como Ariel – a atriz, que enfrentou polêmicas e comentários racistas quando foi anunciada para o papel, está sendo muito elogiada pela atuação e pela interpretação das músicas.

No longa, a sereia se sente enclausurada no oceano, verdadeiramente desencaixada, graças ao seu pai, o Rei dos Sete Mares, que é extremamente protetor e a proíbe de ter qualquer contato com o mundo exterior. Em uma ocasião, ela desobedece às suas ordens e sobe até a superfície para ajudar um príncipe humano que estava se afogando e, então, se apaixona perdidamente por ele. A história é atualizada, em um dos momentos, justamente na percepção do amor que ela sente por ele – Ariel acredita que o jovem é tão desajustado quanto ela.

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Para dar chance a esse amor, procura ajuda da tia bruxa, Úrsula, que cobra um preço caro para que ela tenha alguma chance. Ao habitar o mundo dos humanos como uma mulher normal, então, ela deve adquirir pernas. Sendo assim, ela precisa abrir mão da própria voz para conquistar seu amado em três dias, sob risco de virar uma escrava eterna se não for bem-sucedida. Outra grande atualização do roteiro, nesse sentido, é como os diretores e roteiristas contornam esse silêncio no meio do filme, quando ela está sem voz, a partir de canções bastante especiais (“For the First Time”, por exemplo, se faz ouvir quando ela enfim pisa em terra) e mesmo de algumas cenas nas quais a heroína aparece falando internamente.

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Ao mesmo tempo, na nova versão, Ariel passa por uma atualização semelhante à que ocorreu em relação à princesa Jasmine, em Aladdin (2019). Assim, também aqui, a princesa se torna independente e cabe também a ela enfrentar a vilã, e não ser apenas salva. Foram diversas cenas gravadas em que, inclusive, a atriz precisou superar os próprios limites, tendo filmado cenas como Ariel durante nove meses – três antes da pandemia, e o restante após a liberação das medidas de isolamento social. Além disso, ela chegou a ficar 13 horas por dia dentro d’água.

Com quarenta minutos a mais que a versão original, o remake consegue trazer novas canções e explorar a localidade da história para além do espaço mais conhecido do oceano e do castelo. Lin-Manuel Miranda, que foi encarregado de atualizar as canções e trazer novas músicas, é um nome forte no live-action por ter criado o celebrado “Hamilton”. Ao seu lado, Alan Menken, que trabalhou na trilha sonora da animação, afirma que três dessas novas músicas vão aparecer na trama, em momentos diferentes das canções originais.

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