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A juiz-forana do ‘The voice Brasil kids’

Gigi Fonseca é uma miniblogueira fashionista que já ultrapassou os 40 mil seguidores depois de sua participação no programa de domingo (Foto: Olavo Prazeres/25-01-16)
Gigi Fonseca é uma miniblogueira fashionista que já ultrapassou os 40 mil seguidores depois de sua participação no programa de domingo (Foto: Olavo Prazeres/25-01-16)
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Giovana Fonseca, ou Gigi, tem mesmo a voz doce, assim como afirmou a dupla Victor & Leo na tarde do último domingo (24), quando foi ao ar o quarto dia de audições às cegas de “The voice Brasil kids”. Seu jeitinho meigo de conversar é próprio de uma criança de apenas 11 anos, mas, na web, é uma blogueira fashionista de mais de 40 mil seguidores. “Achei que ninguém fosse virar porque engasguei no meio da música. Fiquei muito nervosa e surpresa com o resultado”, conta ela, que chegou a pensar em parar a canção e pedir para recomeçar.

Ainda ofegante após a interpretação de “Do lado de cá”, do Chimarruts, ela ouviu as palavras que a deixaram mais calma. “Ela tem muito para oferecer, tem muito para crescer e já é uma grande cantora. Quando a gente virou, ela cresceu. A Gigi é encantadora”, dispararam os sertanejos. Mas o que você acha que os fez virarem a cadeira, Gigi? “Eles falaram que, quando eu cantava, se lembraram do filho do Leo, de 9 anos, e que meu timbre é doce”, responde a juiz-forana, filha de Úrsula, que a acompanhou, aflita, durante a apresentação.

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Gigi era só alegria com Victor & Leo (Foto: Isabella Pinheiro/Gshow)

“Ela é muito pequenininha no palco. Estava com o Tiago (Leifert), meu coração ficou apertado, tive vontade de voltar e falar para ela não olhar para as mãos do Victor & Leo”, comenta a mãe coruja, comemorando a permanência da filha numa etapa de apenas 72 candidatos, dentre os milhares de inscritos inicialmente. “Só tem um minuto e meio para cantar, é muito difícil, e as crianças ali são muito boas, ninguém é mais ou menos”, emenda Úrsula.

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O psicológico das ferinhas

Como em qualquer competição, o pior pode acontecer, ainda mais em se tratando de um programa recheado de feras mirins. A disputa fica acirradíssima. Por isso, segundo Gigi, antes da audição às cegas, uma profissional da Rede Globo prepara o psicológico do grupo de participantes. “Para Carlinhos Brown e Ivete, eram três vagas, e para o Victor & Leo, cinco. Entramos numa sala com a psicóloga, que avisou que sairia muita gente e que não era para ficarmos abalados, porque tinha muito produtor no palco que podia nos convidar para participar de shows, como aconteceu com um menino que foi chamado pela produtora da Claudia Leitte”, diz Giovana, contratada da Rede Globo e da Universal Music até setembro de 2016.

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As despesas dos competidores correm por conta da emissora, que ainda fornece às crianças uma ajuda de custo. Daqui para frente, os meninos e meninas ainda terão que passar pelas batalhas (14, 21 e 27 de fevereiro), com apresentação em trios com integrantes do próprio time e shows ao vivo (6 e 13 de março), com votação aberta ao público. O grande vencedor sairá do programa, em 20 de março, com o prêmio de R$ 250 mil e gravará um álbum. Segundo a cantora, a primeira fase de “The Voice” aconteceu, no Rio de Janeiro, em setembro de 2015. “Não levava muito a sério, achava que eles não olhavam a fita. Eu só cantava em casa brincando.”

Artista desde os 5 anos

Se, até então, o canto era só na base da diversão, uma outra vertente artística – a composição – ela sempre levou a sério. Gigi diz que já escreveu cinco canções. “Gosto de MPB”, afirma a garota, que completa a resposta feito gente grande. “Gosto de falar sobre tudo o que vejo a meu redor. Ainda estou procurando lugar para gravar”, comenta ela, cuja aptidão para a arte é trabalhada desde cedo.

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Aos 5 anos, Gigi começou a estudar piano e violino com a professora Ana Paula Fialho. No Colégio Academia, onde fará o sexto ano do ensino fundamental, aprende flauta. Ao se deparar com a possibilidade de entrar para o programa da Rede Globo, ingressou nas aulas de canto, violão e interpretação da Associação Cultural Estação Palco. A propósito, em novembro passado, fez a estreia no teatro com o espetáculo “É proibido miar”, dirigido por Nilza Bandeira James. Conforme foi se aproximando o dia de fazer bonito na frente dos jurados e do Brasil, também contratou os serviços de um coach vocal, de São Paulo.

“Agora, vou ensaiar muito para as batalhas. Acho que vou começar a gravar depois do carnaval”, arrisca a menina, contando que nas horas vagas brinca no play do prédio em que mora com as amigas. Depois de saborear a sensação de soltar a voz, ela não tem qualquer dúvida sobre o que fazer no futuro. Ser modelo, atriz ou cantora? “Agora, sonho em ser cantora. É o que eu mais me sinto bem fazendo.”

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