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Morre Doris Monteiro, conhecida por ‘antecipar’ a bossa nova, aos 88 anos

Morre Doris Monteiro, conhecida por 'antecipar' a bossa nova, aos 88 anos foto reprodução metrópoles
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Na madrugada desta segunda-feira (24), morreu Doris Monteiro, cantora conhecida por ter ‘antecipado’ a bossa nova, com gravações que já eram do estilo na década de 1950, e ter feito mais de 60 álbuns em sua longa carreira. Ela estava com 88 anos e, de acordo com um comunicado publicado no perfil da artista no Instagram, o óbito ocorreu por causas naturais em sua casa, no Rio de Janeiro. Ainda não foram divulgadas informações sobre o velório e o sepultamento.

A estreia de Dóris aconteceu em 1949, aos 16 anos, na Rádio Nacional, no programa de imitações Papel Carbono, comandado por Renato Murce. A cantora teve destaque por conseguir imitar diversas vozes, e por ter um tom peculiar que se diferenciava dos ‘vozeirões’ – e que mais tarde, foi definida por ela mesma como uma “voz pequena”. Na ocasião, ela venceu a competição com “Boléro”, de P. Durand e H. Contet, e foi contratada pela Rádio Nacional. “Todamérica”, de 1951, seu primeiro disco, fez grande sucesso desde que foi lançado.

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A cantora passou a trabalhar na Rádio Tupi, onde ficou por mais de sete anos, e posteriormente foi contratada pelo Copacabana Palace, cantando músicas em francês e inglês. Ao longo da carreira, fez sete filmes, incluindo “Agulha no Palheiro”, de Alex Viany.

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Dóris começou a gravar canções no estilo da bossa nova em 1957, com “Mocinho Bonito”, de Billy Blanco, a música que foi mais tocada nas rádios brasileiras daquele ano. Em “Dóris Monteiro – 65 anos de muita bossa”, uma de suas últimas produções em uma carreira com mais de 60 álbuns, aborda o seu papel como precursora desse movimento da música brasileira no século 20.

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