A publicação tem inúmeras fotografias feitas no rastro do desastre, mostrando a destruição que atingiu não apenas as construções, mas também afetou a flora e a fauna de uma vasta extensão em Minas Gerais e Espírito Santo. Epaminondas esmiúça por meio de “A tragédia de Mariana” a história da mineração, tanto do ouro quanto do minério de ferro, até os dias atuais, e defende que o desastre é resultado de uma gestão narcisista por parte da empresa Samarco, mais preocupada com a produtividade e colocando de lado a responsabilidade social corporativa. Ele usa como base para seu argumento a análise feita do discurso construído pela própria mineradora a partir de relatórios e balanços oficiais.