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Empresa de SP vence licitação para obras no Teatro Paschoal Carlos Magno

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A empresa Vero Engenharia Construções Comércio e Serviços Ltda, de São Paulo, foi a vencedora do processo de licitação para a retomada das obras de construção do Teatro Paschoal Carlos Magno, no Centro de Juiz de Fora. De acordo com a Prefeitura, a empresa apresentou o menor valor (R$ 5.983.560,59) entre as cinco que participaram do processo, sendo duas eliminadas na fase de habilitação por descumprimentos técnicos exigidos no edital. Em segundo lugar, ficou a Fulltec Construções Ltda (R$ 6.044.204,44), e, em terceiro, a Ribeiro Alvim Engenharia (R$ 6.205.750,25). Ainda conforme a PJF, o processo está em fase de homologação e seguirá para a Secretaria de Obras (SO) com empenho da despesa, assinatura de contrato e emissão da ordem de serviço para o início das obras.

Teatro começou a ser construído na gestão Mello Reis (1977-1983)
Espaço localiza-se atrás da Igreja São Sebastião, no Centro

O Teatro Paschoal Carlos Magno começou a ser construído na gestão Mello Reis (1977-1983) e não foi concluído pelos sucessores que ocuparam a Prefeitura nos 30 anos seguintes. Segundo o próprio Mello Reis informou à Tribuna em 2009, um ano antes de sua morte, a proposta de construção de um teatro municipal surgiu durante uma apresentação do Grupo Divulgação. Na plateia, estava o próprio Paschoal Carlos Magno, importante produtor, crítico, autor e diretor carioca, que, na frente de todos, pediu ao prefeito que presenteasse a cidade com mais um lugar apropriado para as manifestações artísticas.

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O terreno (atrás da Igreja São Sebastião) foi comprado, e as paredes, que abrigariam cerca de 400 espectadores, começaram a ser erguidas. Entretanto, um raro problema geológico deslocou os recursos financeiros para obras de contenção e pagamento de indenizações, já que as estruturas de muitas casas da Halfeld e até da Rua Tiradentes foram abaladas por conta das escavações.

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Assim, o projeto original, que havia sido desenvolvido pelo arquiteto grego Stephan Eleutheriades e se assemelhava ao Teatro Villa-Lobos, do Rio, foi substituído por outro, do arquiteto Roberto Thompson Motta. Mas a verba chegou ao fim antes da conclusão do prédio, que ficou apenas na estrutura de concreto.

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