Glauber Rocha (1939-1981) foi um cineasta brasileiro e uma das figuras mais proeminentes do movimento conhecido como Cinema Novo Brasileiro. Ele começou a trabalhar como jornalista e crítico de cinema, e, em 1959, realizou o seu primeiro filme, o curta-metragem “Pátio” (1959). Em 1961, o jovem cineasta abandonou o curso de Direito para iniciar sua breve carreira de jornalista escrevendo como crítico de cinema. Nessa época, casou-se com sua colega de faculdade, Helena Ignez. Em 1961, Glauber Rocha dirigiu seu primeiro longa-metragem, “Barravento”, produzido por Braga Netto e Rex Schindler, que foi premiado na Tchecoslováquia.
A feroz abordagem da situação política do país, sob um olhar disruptivo, visionário e experimental, marca de forma indelével o seu cinema, deixando Rocha conhecido mundialmente pelos longas “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), “Terra em transe” (1967) e “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (1968). Na edição desta quinta-feira (23), às 19h, no Experimental, o evento “No Escurinho do Cinema“ abordará a obra e a trajetória do diretor, além de aspectos do Cinema Novo e do cinema nacional.
Suas outras obras incluem: “Cabeças Cortadas” (1970), “Câncer” (1972), “Claro” (1985) e “A Idade da Pedra” (1980). O evento é realizado pela jornalista Priscilla Thevenet e pelo professor Wagner Lacerda. A entrada é gratuita. O Experimental fica localizado na Avenida Rio Branco, 3162, próximo ao Círculo Militar.
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