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‘Pai em dose dupla’ ganha continuação que chega aos cinemas

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(Foto: divulgação)
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Dentre as várias fórmulas que Hollywood costuma utilizar, uma das mais recorrentes e bem-sucedidas é a da comédia familiar em que os opostos enfrentam um estranhamento inicial, passam por um momento de confronto e crise que beira a ruptura para, ao final, fazerem as pazes e todo mundo ficar feliz, respeitando-se as diferenças. É o caso, por exemplo, de “Entrando numa fria”, de 2000, em que o enfermeiro de Ben Stiller conhece o futuro sogro, interpretado por Robert De Niro, sujeito linha-dura que, ainda por cima, escondia da família ser um agente da CIA e que utiliza os métodos da agência contra o desafortunado genro.

A mesma fórmula, com os devidos ajustes (cenário, personalidades, profissões etc.), foi utilizada em 2015 em outra comédia, “Pai em dose dupla”. Desta vez, o antagonismo ficou por conta dos personagens de Will Ferrell, uma cara certinho e careta doido para agradar os filhos do primeiro casamento de sua esposa, e Mark Wahlberg, sujeito irresponsável, com pinta de roqueiro, que faz a linha casca-grossa e divertido, para quem tudo era permitido aos filhos quando os encontrava. Foi essa batalha de egos e estilos dispostos a conquistar os pirralhos que transformou o longa em um improvável sucesso dois anos atrás, e aí foi a vez de Hollywood engatilhar uma continuação, “Pai em dose dupla 2”, que estreia nesta quinta-feira no Brasil.

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Mas aí entra outra questão: como criar novos conflitos quando as duas partes fizeram as pazes e vivem em (razoável) harmonia? Pois até para isso a Meca do Cinema tem uma fórmula pronta: exagerar ainda mais o conflito com a entrada de personagens que conseguem superar os predecessores no quesito estranheza e fonte de conflitos. No caso de “Entrando numa fria maior ainda”, por exemplo, entraram em cena os pais do personagem de Ben Stiller, interpretados por Dustin Hoffman e Barbra Streisand, dois remanescentes do período hippie que não poderiam ser mais diferentes do estilo quadradão do sogro, o que coloca em risco não apenas o relacionamento de Stiller com De Niro, mas a própria realização do casamento.

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É nessa linha do “quanto mais exagerado, melhor” que “Pai em dose dupla 2” aposta. Brad (Will Ferrell) e Dusty (Mark Wahlberg) conseguiram fazer as pazes e dividem os cuidados com o casal de filhos resultante do relacionamento de Dusty com a ex-esposa, Sara (Linda Cardellini). O clima de amizade é tão grande que eles decidem, inclusive, fazer uma festa de Natal com todos reunidos.

A decisão, porém, vai gerar uma série de problemas inesperados. Os pais dos dois protagonistas resolvem passar a data festiva com seus filhos, e a nova dupla é ainda mais difícil de se entender: o pai de Dusty, interpretado por Mel Gibson, é o típico coroa bonitão e galanteador, além de machista, politicamente incorreto e de personalidade forte; já John Lithgow interpreta o pai de Brad, e, assim como o filho, é sensível, metódico e superprotetor.
O encontro de tantas personalidades diferentes é, pelo menos, promessa de muita confusão, piadas e outros clichês de filmes do gênero, mas que deve agradar o público disposto a uma comédia sem muita necessidade de reflexão ao acender das luzes da sala de cinema.

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Pai em dose dupla 2

UCI 5 (dub): 13h15, 17h35. UCI 5 (leg): 15h25, 19h45, 21h55.

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Cinemais Alameda 2 (dub): 14h50, 19h20.

Cinemais Alameda 2 (leg): 17h, 21h30.

Cinemais Jardim Norte 5 (dub): 14h50, 17h, 21h30.

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Cinemais Jardim Norte 5 (leg): 19h20.

Santa Cruz 2 (dub): 16h15, 21h.

Classificação: 12 anos

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