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Exposição sobre Nara Leão recupera sua história e contribuições

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Nara Leão com Zé Kéti e João do Vale no show “Opinião”, de 1964 (Reprodução)
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A vontade de homenagear uma grande figura da música brasileira e o desejo de apresentá-la para as novas gerações foi o que moveu Antônio Fernando de Castro Andrade a organizar uma mostra em homenagem a uma das cantoras mais importantes de sua geração. A exposição “Nara Leão – Doce guerreira da música brasileira” ocupará a galeria Ruth de Souza, no Teatro Paschoal Carlos Magno, a partir deste sábado (22), às 18h, com visitação gratuita até o outro domingo (30).
Na exposição, será possível encontrar fotos, discos, entrevistas e homenagens de outros artistas e fãs. A coleção começou a ser formada por Antônio quando ele tinha ainda 15 anos e ficou especialmente interessado pela cantora. “A figura dela começou a me interessar muito por ser gentil, antiestrela e muito talentosa. Além de cantar o tipo de música de que eu gostava muito, ela tinha esse jeito muito legal. Comecei a guardar tudo que via sobre ela para formar um arquivo”, diz o admirador.
Em 2022, Nara Leão teria feito 80 anos na última quarta-feira (19). Essa data tão importante deu força para Antônio pensar em organizar a homenagem, sem fins lucrativos e com a autorização dos parentes da cantora, para que de fato os fãs pudessem relembrar a trajetória dela. Para o organizador, sua história é gigante e ainda precisa ser conhecida por muitos: Nara descobriu artistas, trouxe novas oportunidades e contribui muito para a música brasileira.
A exposição vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 15h às 19h, e aos sábados e domingos das 13h às 17h. Para todos os admiradores e curiosos, é preciso apresentar o cartão de vacinação ou comprovante do ConecteSUS para a entrada.

Organização da exposição
A exposição foi organizada em ordem cronológica. Na primeira parte, é possível ver todos os arquivos relacionados à década de 1950, depois da década de 60, 70, 80 e, ao final, homenagens que ela recebeu. Antônio já adianta que sua parte favorita é a dos anos 70, já que “naquele momento, ela gravou um disco com amigos e um disco incrível com repertório do Roberto Carlos”.
Mas a mostra não foi feita só por duas mãos: o amor de Antônio também trouxe a sua família para o evento. Sua mulher, Márcia, cuidou do layout da exposição. Já sua filha, não coincidentemente chamada Nara, o ajudou com a curadoria. Como Antônio diz, “o legado dela é o que ela trouxe de qualidade e o que sempre buscou na maneira de levar a vida e de cantar”.

 

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