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Grupo NUN apresenta ‘Redemoinhos para suspender o chão’ em Juiz de Fora

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O grupo existe desde 2018 e nasceu com a proposta de fomentar, de modo independente, as pesquisas em dança contemporânea em Juiz de Fora (Foto: João Paulo Brum/ Divulgação)
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O Grupo NUN apresenta mais uma vez em Juiz de Fora, neste fim de semana, o espetáculo “Redemoinhos para suspender o chão”, no Teatro Paschoal Carlos Magno. Serão dois dias de apresentação: no sábado (21) e no domingo (22), a partir das 20h. Os ingressos podem ser adquiridos no link.

“Redemoinhos para suspender o chão” foi estreado pelo Grupo NUN em março deste ano, também no palco do Paschoal Carlos Magno. Já em junho, eles apresentaram o espetáculo no Rio de Janeiro, no teatro Cacilda Becker. Agora, retornam a Juiz de Fora e trazem ainda um novo bailarino, Hugo Dutra, que se junta a Agda Alvim, Bruno Psi, Cecilia Cherem, Letícia Mello, Thais Lelis e Vivian Hauck para compor a cena dos corpos.

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O espetáculo de dança contemporânea teve dois anos de pesquisa. Cecília, que também é a diretora geral do espetáculo, chamou Bárbara Maia, de Belo Horizonte, para coreografar, ainda na pandemia. E as cenas foram se desenvolvendo a partir disso. Além dela, os músicos Gustavo Felix, também de Belo Horizonte, e Lucas de Gal, de Salvador, também participaram da construção de “Redemoinhos para suspender o chão”.

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O desejo dos artistas do Grupo NUN sempre foi apresentar um espetáculo em movimento, e, por isso, ele vai ganhando novas camadas na medida em que é apresentado ao público. Na época de estreia de “Redemoinhos para suspender o chão”, Bárbara contou que coreografar esse espetáculo não foi no sentido de pensar em uma história única. “Não um enredo, uma narrativa única. Há sensações das quais parti para coreografar, intenções que me moveram a criar os gestos que ali aparecem. Quando entregamos o trabalho para o mundo, ele ganha vida também nos corpos de quem assiste, de quem vive a experiência como público. E a magia, para mim, também está nisso: em não ter controle do que pode reverberar em cada pessoa”. E cada um dos corpos dos artistas, no palco, dão novo sentido às cenas.

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E o público é fundamental nessa construção, de acordo com a coreógrafa: “A multiplicidade de sentidos que o público pode dar ao trabalho com suas interpretações é, para mim, uma potência. Penso na obra coreográfica construída em uma troca, um diálogo: a conversa começa do meu corpo, é traduzida nos corpos e pelos corpos de cada dançarino, é interpretada pelos corpos de cada pessoa do público que experiencia o espetáculo. De cá, estou curiosa para saber como esses redemoinhos vão operar em cena, a cada dia dessa temporada”.

Este é o terceiro espetáculo autoral do Grupo NUN e contou com o incentivo da Lei Murilo Mendes, da Prefeitura de Juiz de Fora. O grupo existe desde 2018 e nasceu com a proposta de fomentar, de modo independente, as pesquisas em dança contemporânea em Juiz de Fora. Nesse tempo, além dos espetáculos, já ofereceu oficinas e eventos para a formação de novos artistas na área. 

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