O mês das crianças inspira a nova exposição do Museu da Cultura Popular da Universidade Federal de Juiz de Fora. Em “Brinquedos e brincadeiras”, o público é incentivado a deixar de lado os eletrônicos e voltar a aproveitar os meios de entretenimento mais antigos, dentro de um universo que incentiva a criatividade e a invenção. São mais de 70 peças que resgatam a tradição dos brinquedos populares de diferentes gerações. A mostra conta com entrada franca e fica em cartaz até o dia 3 de novembro, e é possível participar de visitas mediadas de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h.
Os brinquedos escolhidos são confeccionados com diferentes tipos de materiais, como madeira, lata, tecidos, plástico, palha, lã e outros. A diversidade escolhida ajuda a provocar reflexões sobre as transformações que aconteceram com o tempo nas maneiras de brincar e as próprias interações entre as pessoas. Há itens como carrinhos de madeira, bonecas de pano, casinhas de palito de fósforo, caminhas, marionetes, pipas, palhaços, miniaturas de roda-gigante e sombrinha, patinetes, petecas, jogos e outros, que podem ser conhecidos pela primeira vez por pequenos ou despertar memórias afetivas para os mais velhos.
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Interação com os visitantes
A exposição traz como diferencial a possibilidade dos visitantes poderem ‘brincar’ com algumas das peças em exibição, ao interagirem diretamente com elas. É possível, por exemplo, jogar totó e marcar gols. Sendo assim, a exposição cria a possibilidade de novas vivências para os públicos mais novos, e propõe a reflexão sobre a importância de brincadeiras que estimulam o desenvolvimento cognitivo, motor e social das crianças.
Em um cenário em que a maioria dos mais novos está completamente inserido no mundo tecnológico e nem conhece a maioria desses brinquedos, é uma forma de fazer algo diferente em comemoração ao mês e ainda desenvolver novas habilidades. As peças são vindas de diferentes locais do Brasil, como Curitiba, Fortaleza, Recife, Belo Horizonte e também Juiz de Fora, mostrando que brinquedos e brincadeiras também fazem parte da cultura.