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‘Barbie’ e ‘Oppenheimer’ chegam às telonas

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O dia 20 de julho tem sido aguardado já há longos meses pelos cinéfilos. Nesta quinta, duas das maiores estreias do ano chegam juntas ao cinema: “Barbie”, de Greta Gerwig, e “Oppenheimer”, de Christopher Nolan. Ambos os filmes contaram com um alto orçamento, elenco de atores super premiados e diretores prestigiados. Apesar disso, parecem representar na cultura pop o contrário um do outro. Enquanto o longa sobre a boneca mais famosa do mundo é repleto de cores rosas, vibrantes e alegres, o de Nolan tem uma estética com tons cinzentos e uma atmosfera sinistra que rodeia o criador da bomba atômica. Apesar das diferenças, no entanto, as produções dos filmes resolveram deixar a rivalidade por bilheteria de lado e comemorar o interesse que os longas têm despertado, prometendo para os cinemas uma verdadeira dobradinha de filmes de qualidade, em um evento que tem sido popularmente chamado de ‘Barbieheimer’.

Barbie é aguardado como um dos melhores filmes da temporada (Foto: Divulgação)

‘Barbie’ no mundo real

Já no trailer do filme, a atriz Helen Mirren narra: “desde o início dos tempos, desde a primeira garota no mundo, sempre existiram… bonecas”. É aproveitando esse ponto de partida que o filme, com uma proposta divertida e bastante crítica, chega às telas já batendo recordes de lotação em pré-estreias no Brasil e com salas cheias no mundo todo. O roteiro de Greta Gerwig e Noah Baumbach foi descrito por muitos como um dos melhores dos últimos tempos, o que inclusive convenceu os protagonistas, Margot Robbie e Ryan Gosling, a participarem do projeto.

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Em Barbielândia, há diferentes versões da Barbie que levam uma vida absolutamente perfeita. Todas estão sempre felizes, não precisam se preocupar com dinheiro e acordam sempre com o tempo perfeito para ir à praia. Enquanto isso, os Kens só se sentem realizados ao serem notados pelas personagens. Até que, ao que parece um grande despertar, a personagem interpretada por Robbie começa a ter pensamentos sobre a morte.

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Desde quando isso acontece, aquele mundo perfeito começa a apresentar “rachaduras”: o seu pé, sempre pronto para usar saltos, fica completamente reto e plano na altura do chão; as comidas da sua geladeira estragam e a boneca não flutua mais ao deixar sua casa. Por fim, então, o corpo perfeito da Barbie começa também a apresentar sinais que antes ela desconhecia. É então que a boneca embarca em uma jornada ao “Mundo Real”, buscando que tudo volte a ser como era – o que, para dizer o mínimo, provoca uma série de eventos inesperados.

Oppenheimer também chega aos cinemas com altas expectativas (Foto: Divulgação)

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‘Oppenheimer’ e a história do criador da bomba atômica

O longa é o décimo segundo filme de Nolan e, dessa vez, conta a história de J. Robert Oppenheimer, físico que ficou conhecido como o “pai da bomba atômica”. Ele foi o principal responsável pelo Projeto Manhattan, que fez a primeira explosão nuclear do mundo, detonada em 1945, no Novo México, e dois dias depois teve duas delas detonadas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Apesar de ter sido a mente por trás da invenção, o homem interpretado por Cillian Murphy logo se tornou ativista contra o uso do explosivo, ao se arrepender profundamente de sua invenção e dedicar seus dias ao desarmamento. O filme é baseado na obra “Oppenheimer: o triunfo e a tragédia do Prometheu americano”, de Kai Bird e Martin Sherwin, que venceu o Prêmio Pulitzer.

O diretor, que é conhecido no meio por ser um entusiasta das formas clássicas de gravação, investe sempre em cenas reais e com o mínimo de tecnologia digital. Em ‘Oppenheimer’, nenhuma parte das três horas de filme usou imagens geradas por computador. Para recriar os testes do Projeto Manhattan, o diretor de fato refez o primeiro teste nuclear com apoio de cientistas. O uso do som do filme é um dos grandes pontos destacados pela crítica.

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