
Hiro Hamada encontra um amigo no robô Baymax, um dos astros da animação “Operação Big Hero”
Réveillon entre amigos tem clima agridoce em “A noite da virada”
A Marvel tem sido prodigiosa em suas apostas para o cinema, conseguindo excelentes resultados como nas franquias “Homem de Ferro” e “Guardiões da Galáxia”. Desta vez, as fichas foram colocadas em uma pouco conhecida equipe de super-heróis japoneses, a Big Hero 6, que chega aos cinemas nesta semana, em pré-estreia, com o nome “Operação Big Hero” e muitas, mas muitas mudanças no original, para que o filme fosse mais amigável para a criançada, dentro do padrão da Disney (a dona da Marvel) – o que não quer dizer, porém, que os adultos irão passar por pouco mais de cem minutos de sofrimento na sala escura.
O supergrupo surgiu em 1998 pelas cabeças de Steven T. Seagle e Duncan Rouleau para participarem, inicialmente, de um episódio de outra cambada de heróis, a canadense Tropa Alfa. O Big Hero 6, porém, teve sua primeira publicação três meses antes do encontro com os canadenses, em uma minissérie de Scott Lobdell e Gus Vazques, em que dividida as páginas com o personagem Solaris, que já fez parte dos X-Men. O time era composto por personagens que não foram utilizados no filme, como o ronin de araque Samurai de Prata, e com diversos elementos modificados para a tela grande.
No filme de Don Hall, a trama se passa em San Fransokyo (uma mistura de San Francisco com Tóquio), onde vive o adolescente Hiro Hamada, gênio precoce que cria robôs para lutas clandestinas a fim de descolar uns trocados. Seu irmão mais velho, Tadashi, tenta encorajá-lo a fazer algo de útil em sua vida e o apresenta a alguns de seus amigos do laboratório universitário onde trabalha (Fred, GoGo Tomado, Wasaby, Honey Lemon e o robô Baymax). Animado, Hiro decide fazer o teste de admissão para a instituição, mas um incêndio provoca a morte do seu irmão.
Ainda vivendo em luto, o jovem acidentalmente ativa o robô e é atacado por um sujeito mascarado. Resta a ele, então, preparar Baymax (inicialmente um inofensivo autômato para cuidados médicos) em um combatente robótico e reunir os amigos de Tadashi para formar o Big Hero 6 e tentar desvendar o mistério por trás do ataque.
Aprontando no banheiro
Outro filme que chega às telas locais é 100% brasileiro. Dirigido por Fábio Mendonça, “A noite da virada” mantém a fórmula desgastada do cinema brasileiro, que é a de reunir um punhado de atores globais (no caso, Luana Piovani, Marcos Palmeira, Tatá Werneck e outros) em sua produção – geralmente uma comédia. Desta vez, a trama gira em torno da festa de Réveillon organizada pelo casal Ana e Duda, em que uma série de eventos – quase todos ocorridos no banheiro do imóvel – segue a cartilha da boa e velha comédia de erros.
Cada um tem o seu próprio objetivo para a virada de ano. Enquanto Ana faz de tudo para realizar a festa perfeita, Duda se prepara para avisá-la que vai pedir o divórcio. Mário vai à festa contrariado, após ser obrigado pela sua mulher, Rosa, com quem vive num relacionamento monótono. Alê conta suas peripécias sexuais com o namorado para uma amiga e tem por objetivo transar sete vezes com ele antes da meia-noite. Sofia quer apenas desencalhar. E um traficante que caiu de paraquedas na história quer apenas comercializar seu produto numa “festa” movida por desilusões amorosas, competições femininas, traições, fofocas – e até mesmo um crime.
OPERAÇÃO BIG HERO
UCI 2 (dub): 13h10. UCI 3 (3D/dub): 14h45 e 17h. Alameda 4 (3D/dub): 14h40, 16h50 (todos os dias) e 19h (até terça-feira). Palace 2 (dub): 16h10, 18h20 e 20h20 (até terça-feira). Santa Cruz 2 (dub): 14h46 e 16h50.
Classificação: livre
A NOITE DA VIRADA
UCI 1: 13h30, 15h35 (todos os dias), 17h40, 19h45, 21h50 (até terça-feira) e 23h55 (sexta-feira e sábado). Alameda 1: 14h50, 17h (todos os dias), 19h10 e 21h20 (até terça-feira).
Classificação: 12 anos