São Paulo (AE) – Em Eu queria ter a sua vida, em cartaz nos cinemas, o diretor David Dobkin abusa do humor adulto com piadas clichês e cenas de nudez.
O longa mostra a relação entre os amigos Mitch (Ryan Reynolds) e Dave (Jason Bateman), velhos conhecidos de infância. Mitch é um solteirão que trabalha esporadicamente como ator, enquanto Dave é um advogado viciado em trabalho, casado com Jamie (Leslie Mann) e pai de três crianças. Uma construção mais do que caricata de dois personagens que se apresentam como antagônicos.
Eles trocam de lugar após uma noitada em que ficam bêbados e urinam numa fonte de uma praça pública. No dia seguinte, acordam com as personalidades trocadas. Em busca de explicações, eles voltam à fonte, mas ela foi mudada de local pela prefeitura. A confusão toda culmina em dois momentos: um primeiro estranhamento, que é seguido pela súbita vontade de aproveitar os prazeres que a nova vida reserva.
O filme, embalado por essa fórmula manjada, mescla humor pastelão com diálogos irônicos sobre a vida moderna. Assim como fazer dois personagens mudarem de corpo, a mensagem do longa, de que você só dá valor à vida quando a perde, também já está desgastada em Hollywood. Restam, portanto, uns poucos risos tímidos até um final que, como todo o filme, é previsível.
EU QUERIA TER A SUA VIDA
Alameda 4: 14h, 16h30, 19h e 21h30. UCI 1: 13h20 e 18h20
Classificação:
14 anos