Ícone do site Tribuna de Minas

Se você vai ao Rock in Rio, confira dicas de quem já passou por lá

julia rock in rio2
julia rock in rio1
Júlia Campos curtiu os shows de sábado do festival
Julia Campos, estagiária sob supervisão da editora Regina Campos
PUBLICIDADE

O maior festival de música do planeta começou na última sexta-feira (17), e cerca de 300 mil pessoas passaram por lá durante o último fim de semana. Mais 400 mil são esperadas nos próximos quatro dias de evento (21, 22, 23 e 24 de setembro). Eu estive no festival no sábado (16) e, além de assistir aos shows, participei da minha primeira experiência com uma estrutura como a do Rock in Rio. Marinheira de primeira viagem, levei tudo e mais um pouco, e acho que as dicas que tenho a dar podem ser valiosas para quem ainda vai curtir grandes nomes como Aerosmith, Bon Jovi, Guns’n Roses, The Who e Red Hot Chilli Peppers no próximo final de semana.

App Rock in Rio

O aplicativo do Rock in Rio disponibiliza algumas funções bem fundamentais, como cadastro da pulseira, line-up completo do evento, mapa e instruções de como chegar. Eu usei muito para consultar as atrações do dia e seus respectivos locais e horários. Você pode baixar o app gratuitamente na Play Store  ou na Apple Store .

PUBLICIDADE

Transporte

Muita gente ainda não sabe, mas ir de BRT é a melhor opção. Os cartões podem ser comprados ou recarregados nas bilheterias das estações. O valor para cada passagem é de R$ 3,60. Embarquei no terminal da Alvorada, na Barra da Tijuca, e desembarquei no Terminal Parque Olímpico, destino final do transporte. O local de desembarque não é colado à porta do evento, mas é bem próximo. Antes de entrar no evento, você será indicado a descarregar sua passagem de volta e receberá uma pulseira que garante o seu retorno. Guarde-a com muito cuidado. Na volta, apesar de me assustar com a quantidade de pessoas que vinham atrás de mim, a espera pelo BRT foi ainda mais rápida, e o retorno para a casa foi tranquilo. Se você não vai de BRT, é melhor se preparar, pois vai precisar caminhar bastante, tanto na ida, quanto na volta. As ruas são fechadas, e táxi e Uber param longe. Somente os carros dos moradores têm acesso ao trecho interditado.

PUBLICIDADE

Horário de chegada

Às 14h30 eu já estava dentro do evento para conseguir ver tudo e aproveitar bastante. Doce ilusão. São 300 mil m², e o tempo para conhecer todo o espaço e ainda curtir os shows é incompatível. Para quem chega cedo, é possível aproveitar um dos três brinquedos presentes no festival: tirolesa, roda-gigante e montanha russa. No entanto, prepare-se, o tempo de espera na fila pode ser longo.

Eu não achei que o calor estava insuportável, mas para quem é mais sensível ao clima do Rio de Janeiro, talvez seja mais adequado chegar por volta das 17h30, quando o sol já começa a se pôr, e o clima fica mais fresco.

PUBLICIDADE

Comes e bebes

Essa é a parte com a qual me surpreendi negativamente, não pelo preço ou sabor dos alimentos, e sim pela confusão ao tentar comprá-los. No início do festival, as simpáticas lojinhas da Rock Street África têm fácil acesso, mas conforme o dia passa, e mais pessoas chegam, a compra se torna demorada. Além disso, um lago ocupa grande parte do espaço, deixando as pessoas apertadas na área restante. O ideal é comprar as fichas antes do tumulto começar, pois é inviável fazer isso nos intervalos entre os shows. Portanto, tente se organizar e comprar as fichas logo no começo.

Para comer, você encontrará diversas opções, desde pizza brotinho (R$ 22), a hamburguers variados, empanadas (R$ 8), yakissoba e até combo de comida japonesa. O ideal é que se leve biscoitos, sanduíches e frutas para quebrar o galho. São permitidas até cinco unidades por pessoa, desde que estejam lacrados (no caso dos biscoitos) ou colocados em sacos estilo zíper (para sanduíches e frutas).

PUBLICIDADE

Já para beber, a garrafa de água sem tampa que levei pouco adiantou, já que não encontrei os bebedouros de água que (dizem) estão espalhados pelo evento (ainda acho que é lenda urbana). O copo de água de 310ml custa R$ 5, e o chopp bem geladinho de 400ml, R$ 12. Este último procurei não consumir tanto pelo item seguinte.

Banheiros

Para as meninas, filas grandiosas em todos os banheiros ao final da tarde e à noite, mas a espera não é tão longa, o fluxo corre bem. Para os rapazes, tranquilidade. Durante os shows do Palco Mundo, a espera é obviamente menor. Os banheiros estavam limpos, na medida do possível, e tinham papel. Já as pias para lavar as mãos estavam entupidas logo no início do evento.

O que levei e foi muito útil

A canga que levei, e até pensei que não fosse usar, foi um dos itens mais indispensáveis. O cansaço bateu forte à noite. Estiquei o tecido no gramado e me deitei enquanto esperava o show do Maroon 5.

PUBLICIDADE

O Powerbank também foi um item essencial, já que as baterias duram pouco, e desconfio que as OPTrees também sejam lenda urbana. Isso me faz lembrar de dar um aviso: muitas pessoas usam a internet ao mesmo tempo no local, fazendo com que o serviço fique sobrecarregado e, às vezes, inoperante.

Filtro solar, óculos de sol, buchinha para prender os cabelos, chinelos, doleira (para documentos e dinheiro) também são formidáveis para curtir a festa.

No mais, é preciso muita disposição, alegria, hidratação e respeito ao próximo para curtir o Rock in Rio da melhor maneira. E acredite, a experiência é incrível e vale a pena!

PUBLICIDADE
Sair da versão mobile