De sábado (19) para domingo (20), a festa “Teknu” vai acontecer no Rocket Pub com 7 h de festa e sete DJs diferentes. O horário é das 1h às 8h, e conta com o convidado Kabulom DJ, de Belo Horizonte, assim como Tarja Luz, Femmenino Drag, retorno do Makoomba, DJ Be Wilberg, Hrkn DJ e Be Wilberg. De acordo com Claudio Jr. Ponciano, conhecido como Crraudio, produtor e DJ da festa, o objetivo é trazer um evento que reavive a cena de música eletrônica na cidade, apostando em uma diversidade de pessoas. “Estamos fazendo o evento no final de semana em que acontece o Rainbow Fest, que acontece há muitos anos, e trazemos esse desejo de deixar diversificado os DJs. Trouxemos pessoas que têm linguagens artísticas e musicais bem diferentes umas das outras, mas que ao mesmo tempo se convergem”, diz.
A festa “Teknu” acontece desde 2019, tendo como objetivo, de acordo com ele, “juntar possibilidades dentro da produção cultural de música eletrônica de Juiz de Fora, cada um com suas habilidades artísticas e profissionais para agregar dentro da produção”. A organização da festa, como explica, está atenta para que os eventos sejam feitos de forma acessível para que o público LGBTQIAPN+ se faça presente.
A festa nasceu da vontade dos organizadores de fazerem algo que se identificassem e, ao mesmo tempo, que fosse bom para a vida cultural da cidade. “A ‘Teknu’ surgiu assim, a partir das nossas pesquisas e desse processo de entender que JF é potente, tem artistas incríveis e que recebe várias pessoas de fora. Ao mesmo tipo que não tinham festas com essa diversidade musical dentro da música eletrônica, que é uma música inclusive afrodiaspórica, essa música está em tudo”, afirma. Por isso, os DJs foram selecionados de acordo com o que entendem ser interessante para compor a festa, e inclusive trazer um diferencial em relação aos diversos outros eventos de música eletrônica que existem no município.
Uma das medidas tomadas foi a criação da ‘lista T’, que é focada em pessoas trans, transgêneros e travestis. “Abrimos para a comunidade participar do nosso rolê sem pagar entrada, para criar uma oportunidade a mais de integração entre toda a nossa comunidade”, diz. Para ele, o mais importante é que seja uma noite divertida para todos, principalmente em um cenário pós-pandemia.