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‘Turma da Mônica jovem: Reflexos do medo’ estreia nos cinemas nesta quinta

Legenda: Dessa vez, o filme mostra que os dilemas não são mais infantis e, mais unida, a turma vive os desafios da adolescência, destacando as transformações de cada um dos personagens (Foto: Divulgação)
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As aventuras da Turma da Mônica Jovem, escritas por Mauricio de Sousa, em formato de HQ, ganham agora as telonas dos cinemas. Com o subtítulo de “Reflexos do medo”, o longa tem direção de Mauricio Eça, o mesmo que dirigiu filmes como “A menina que matou os pais” e “Carrossel: O filme”. O live action foi produzido pela Bronze Filmes e contou com a co-produção da Mauricio de Sousa Produções (MSP). Este deve ser o primeiro de uma série de filmes sobre a turma já jovem. 

Em entrevistas para a divulgação de seu filme, Eça afirmou que uma de suas inspirações foi a série “Stranger things”. Ou seja: é, sim, a Turma da Mônica Jovem, mas tem uma pitada de medo e surpresas – um tanto diferente da outra série de filmes também com a galera de Maurício de Sousa, “Laços” e “Lições”. 

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Dessa vez, os dilemas não são mais infantis. Muito unidos, eles vivem, agora, os desafios da adolescência, e o filme faz questão de destacar as transformações de cada um dos personagens. Eles não são mais os mesmos, certamente. Mas, uma coisa é certa, Mônica se mantém impulsiva e tem um desejo cada vez mais latente de justiça. Magali segue sensível e mística; e Milena é a nerd da turma. E isso foi visto já pelos lançamentos através dos posters. 

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A ideia por trás do filme é realmente reforçar a força da amizade, além de incluir frases e situações que reforçam a importância do amor próprio. E o enredo também ajuda nisso. O cenário segue sendo o Colégio do Limoeiro, onde a turma ficou conhecida. A trama acompanha o primeiro dia de escola no Ensino Médio. Mônica, interpretada por Sophia Valverde, Cebola, por Xande Valois, Magali, por Bianca Paiva, Cascão, por Theo Salomão, e Milena, por Carol Roberto, logo descobrem que o Museu do Limoeiro será leiloado. Mas não é só isso: com uma curiosidade aguçada – que eles sempre tiveram – passam a perceber que pode ter algo misterioso acontecendo por trás disso. 

A aventura, que é sobrenatural, tem como principal vilão o Cabeça de Balde, já conhecido nos HQs da Turma da Mônica. Além do leilão do Museu, que deve ser vendido para a família de Carminha Fruru, eles passam a investigar arquivos do tio do Cascão, uma sociedade secreta de feitiçaria, da qual Tia Nena, supostamente, faz parte. O seguimento dessas descobertas é um tanto de situações estranhas, tudo pelo Bairro do Limoeiro. E, aí, entra a amizade: é a união que fortalece a turma com o intuito de impedir a venda do local e proteger onde vivem. 

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Esse clima sobrenatural é reforçado, inclusive, pela locação: o Museu do Ipiranga, que dá espaço para a escola dos adolescentes. Além disso, muros pichados perpassam a história, vegetações fechadas e várias filmagens noturnas. Para além dos medos, o enredo ainda reforça as diferenças como cada um lida com o medo e as ideias que surgem para enfrentar a ameaça. Inclusive, seu final já dá abertura para possíveis continuações, com mais ameaças e outras surpresas – é o que prometem. 

Elenco

Sobre o público adolescente, já é possível, inclusive, perceber que são destaques das produções brasileiras: Sophia, que faz Mônica, foi protagonista da novela “Poliana moça”; Xande, o Cebola, fez o filme “Um tio quase perfeito”; Bianca, que é a Magali, fez “Chiquititas”; Theo, o Cascão, fez “Escola de gênios”; e Carol, que é Milena, é ex-The Voice Kids. 

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Para além da turma das crianças, claro, o elenco adulto é de peso: Carol Amaral (Denise), Bruno Vinícius (Jerê), Giovanna Chaves (Carmem), Lucas Pretti (Titi), Yuma Ono (DC), Maria Bopp (coordenadora Ana Paula), Rodrigo Fernandes (arqueólogo Falconi), Mateus Solano (Licurgo, diretor do museu e do colégio), Eliana Fonseca (Nena, tia de Magali), Ataíde Arcoverde (Lindolfo, tataravô de Licurgo) e Júlia Rabello (Dona Isabelle, mãe de Carmem). 

Sobre a produção

O filme foi anunciado já tem tempo, em 2016, durante uma CCXP. A produção, no entanto, ficou engavetada e, em 2022, teve continuidade. Ganhou, no entanto, novo diretor e nova produtora. E, então, chegou nessa roupagem que ocupa as telonas, em uma época propícia: início de ano, quando os adolescentes podem ir para os cinemas sem se preocupar com as aulas.

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