Neste sábado (17), Zélia Duncan e Paulinho Moska chegam a Juiz de Fora com a turnê “Um par ímpar”, que celebra a amizade dos dois e os frutos das produções artísticas que trouxeram para o mundo da música. O show acontece no Cine-Theatro Central, às 21h, e leva um repertório que mistura músicas que os dois fizeram juntos, canções novas e clássicos feitos pelos dois artistas. A música que dá nome a turnê foi composta ainda em 2012, mas lançada dez anos depois, quando a ideia de se apresentarem juntos enfim começou a se concretizar.
Com mais de 25 anos de amizade, para eles, como a música coloca, “Somos o plural e os singulares/ Somos todos os lugares” um é capaz de complementar o outro através da arte. A admiração de Zélia e Paulinho pelo trabalho um do outro é notória desde os anos 90, e a turnê em dupla já circula desde maio de 2022. Continuando a canção de destaque, os dois “mágicos, artistas” enxergam este encontro como algo que já estava iminente em “Carne e Osso”, “O Tom do Amor”, “Sinto Encanto” e “Não”.
Ambos cantores e compositores, tiveram trajetórias solo notáveis e que também deixam marcas na apresentação em conjunto. Zélia lançou seu primeiro disco em 1990, o “Outra Luz” mas estourou mesmo pelo Brasil em 1994, com “Catedral”. Desde então, a artista gravou diversos álbuns e singles, sendo premiada e reverenciada por sua voz rouca marcante. Já inclusive interpretou diversos estilos ao longo dos anos, incluindo pop, folk e samba.
Paulinho Moska, por sua vez, teve as primeiras gravações no álbum de estreia “A Orquestra de Vozes”, ao lado de outros integrantes do Garganta Profunda. Com a banda lançou dois discos, o “Os Inimigos do Rei”, em 1989, e “Os Amantes da Rainha”, em 1991, e após sair do conjunto começou a construir sua carreira solo. Em 1993, com o disco “Vontade”, passou a produzir uma discografia repleta de canções sobre o amor e a vida.
A oportunidade desses dois caminhos se encontrarem para a turnê se intensificou a partir de lançamentos recentes, como“Feliz Caminhar” e “Medo do Medo”. As canções surgiram nos álbuns solos mais recentes de cada um, e justamente por isso, durante o show, também vão aparecer versões atualizadas de músicas que fizeram juntos. Outra novidade do show é justamente a interpretação de canções de outros artistas, como “A Idade do Céu”, do uruguaio Jorge Drexle.