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Caetano Brasil é finalista em dois grandes prêmios

Gladston Vieira Guilherme Veroneze Caetano Brasil e Adalberto Silva Foto Igor Tibiriçá
Caetano Brasil & Grupo: formação conta com baterista Gladston Vieira, pianista Guilherme Veroneze, Caetano e contrabaixista Adalberto Silva (Foto: Igor Tibiriçá/Divulgação)
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O quarteto instrumental Caetano Brasil & Grupo é um dos 12 melhores grupos instrumentais de Minas Gerais segundo o Prêmio BDMG Instrumental. Criada em 2001 para prestigiar compositores e arranjadores de música instrumental do estado, a premiação selecionou 12 compositores, instrumentistas e arranjadores, que agora serão escolhidos pelo público para definir os quatro vencedores do BDMG Instrumental. Os músicos se apresentação nos dias 17 e 18 de maio, no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte, para uma comissão julgadora independente, formada por jornalistas com especialidade em crítica musical e músicos compositores/arranjadores de música instrumental brasileira. No dia 19 do próximo mês acontece a finalíssima, com seis concorrentes, que retornam ao palco cantando músicas autorais inéditas e clássicos.

Os quatro primeiros colocados levam para casa R$ 12 mil e a produção de um show na capital. Os vencedores também são convidados a se apresentarem no programa Instrumental Sesc Brasil, na capital paulista, gravado pelo SESC TV e transmitido ao vivo, via internet. Os 12 finalistas foram selecionados por uma banca formada por três profissionais renomados: Heloísa Feichas, mestre e doutora em educação musical pela Universidade de Londres, pianista e professora da Escola de Música da UFMG; Rodrigo Toffolo, doutor em ciências musicais pela Universidade Nova de Lisboa, mestre em musicologia pelo departamento de pós-graduação em música da UFRJ, integrante do grupo Bateia e fundador, diretor artístico e regente da Orquestra Ouro Preto; e Thiago Delegado, compositor, arranjador e instrumentista mineiro, vencedor do Prêmio BDMG Instrumental e Marco Antônio Araújo em 2011.

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Em 2017, o Caetano Brasil & Grupo, formado quatro anos antes, também foi finalista no Prêmio BDMG Instrumental e se apresentou no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte, mas não ficou entre os vencedores. Juiz de Fora, ainda, comemorou outra edição do mesmo prêmio, em 2014, quando o compositor e violeiro Fabrício Conde venceu o BDMG Instrumental. Para Caetano Brasil, que divide a cena com o baterista Gladston Vieira, o pianista Guilherme Veroneze, e o contrabaixista Adalberto Silva, trata-se de um reconhecimento de um trabalho que desenvolvem com muito cuidado. “Faz parte de um processo no qual estou me firmando e me afirmando como um ‘bandleader’, representando meus arranjos, minhas composições e minha forma de ver a música. É uma visibilidade muito interessante para dar ainda mais foco à minha carreira artística”, comenta o clarinetista, que assina a estética do trabalho do quarteto. “Eles (os outros integrantes) se comprometem com essa estética e com o aprendizado da linguagem. Quando começamos eu tinha uma ideia que foi amadurecendo com o tempo. Tocávamos muita coisa diferente e de uns anos para cá focamos no choro contemporâneo, autoral, buscando uma forma autêntica, capaz de provar que o choro tem um potencial infinito.”

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Indaiatuba aplaude juiz-forano

Tradicional premiação paulista, o Nabor Pires Camargo Instrumental chega a sua 18ª edição em 2019. Criada pela Fundação Pró-Memória de Indaiatuba, no interior do estado, a premiação selecionou dez instrumentistas no país, entre eles o clarinetista Caetano Brasil. Os finalistas se apresentam no próximo dia 3, na cidade paulista, em audição pública que irá definir a colocação dos músicos. O primeiro colocado recebe R$ 8 mil e o convite para um show em 202, com cachê de R$ 2,5 mil.

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