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Festicidi 2024 celebra diversidade através de filmes, oficinas e debates

Festicidi 2024
Festicidi 2024 acontece entre os dias 18 e 22 de setembro, no Teatro Paschoal Carlos Magno (Foto: Divulgação)
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O Festival Internacional de Cinema e Cultura da Diversidade (Festicidi) chega à sua terceira edição em 2024. A proposta é celebrar a diversidade, os direitos humanos e a inclusão por meio da programação, que inclui filmes, oficinas e debates. São obras que colocam em foco questões sociais e culturais urgentes, com destaque para temas como racismo, LGBTQIAPN+, religiosidade afro-brasileira e resistência dos povos originários. O evento acontece no Teatro Paschoal Carlos Magno, de 19 a 22 de setembro, é aberto ao público e gratuit. A programação completa pode ser conferida na página oficial.

A “Mostra Indígena”, que acontece no último dia do festival, é  um dos destaques da edição deste ano, com exibição de “O contato”, dirigido por Vicente Ferraz, seguido de um debate com o cineasta. “O público pode esperar uma exposição diversa das várias faces da cultura brasileira, seja ela estabelecida através da arte cinematográfica, das artes gráficas ou da música”, afirma Ugo Soares, produtor cultural e presidente da Associação Cultural CineFanon, que organiza o festival. Para ele, a oportunidade de homenagear o estado da Bahia nesta edição também tornou possível trazer produções de muita qualidade para Juiz de Fora.

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A programação conta com oficinas práticas e debates com o público. Entre as atividades, será realizada a oficina de Teatro Negro, ministrada pelo ator Jorge Washington, do Bando de Teatro Olodum, em diferentes espaços da cidade, como a Praça CEU e o Centro Cultural Dnar Rocha. Já a oficina Cinema e Educação no Brasil, que abrirá a programação, está agendada para o dia 18 de setembro, das 14h às 17h, no Instituto Federal de Juiz de Fora. São 30 vagas disponíveis, e as inscrições já estão abertas para quem quiser  explorar a história do cinema e sua relação com a educação no Brasil, em aulas ministradas por Diogo José Bezerra dos Santos e Ana Karla Tzortzato Almeida. Segundo Ugo, o objetivo é “fazer uma verdadeira transformação social” – trazendo também novas perspectivas a cada sessão.

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Para dar continuidade ao ideal de diversidade, a organização reúne o público no Teatro Paschoal Carlos Magno, que tem mais de 400 lugares e adaptação para cadeirantes, e ainda e dispõe de assentos especiais, reforçando o compromisso do evento com a inclusão. Por isso, Ugo também afirma que as expectativas são as melhores.  “São pautas muito importantes reunidas em um só festival, então, as expectativas são as melhores (…) Nós tivemos dificuldades de recursos e investimentos, e estar no ar já é uma vitória”, afirma. Por isso mesmo, seu objetivo é continuar expandindo o festival para além de Juiz de Fora, levando o evento para  outros lugares do Brasil e o exterior.

Professora da UFBA, Clelia Neri Côrtes, é uma das convidadas da mesa “Diálogos em cinema, cultura, educação e povos indígenas” (Foto: Divulgação)

Produções indígenas ganham destaque 

Como o destaque do Festicidi de 2024 vai para o cinema indígena, há uma variedade de opções que colocam em evidência as narrativas dos povos originários, revelando suas culturas, lutas e perspectivas contemporâneas. “A escolha por esse tema Foi uma unanimidade entre a organização. Além da importância para o cinema, sabemos que a questão dos povos indígenas é uma pauta do dia”, destaca Ugo.

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Dentro da programação, está a mesa intitulada “Diálogos em cinema, cultura, educação e povos indígenas”, das 16h30 às 18h, também no Teatro Paschoal Carlos Magno, que reúne figuras de destaque como Clelia Neri Cortes, Dauá Puri e Olivia Batista.  O cineasta Vicente Ferraz também exibe seu filme “O Contato”, que conecta temas do passado e do presente em uma narrativa que valoriza temas culturais. Além disso, a obra também traz a perspectiva do cinema como ferramenta de resistência e transformação social. 

Performances artísticas 

As performances artísticas também fazem parte do Festicidi  2024. O público poderá conferir shows  de Helô Mendes, que trará canções da Bahia, e o evento “Culinária Musical”, comandado pelo Afrochefe Jorge Washington, que mescla sua música com a cultura gastronômica afro-brasileira.  O encerramento do festival fica por conta do show da dupla Alice Santiago e Renato da Lapa e da apresentação de Dauá Puri, Bruno Targs e Ambo Taheantah.

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