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Todos os amores e dissabores do country gótico

integrantes da banda posam em clima de country gotico

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Integrantes da banda posam em clima de country gótico
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Integrantes da banda posam em clima de country gótico

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“Eu escondi meu coração (…) É uma rocha morta, é uma pedra de gelo que serve só pra machucar”. É com as veias abertas das dores, dissabores, encontros e desencontros do amor, cantando noites perdidas no fundo de copos dos bares da vida, que o sexteto juiz-forano Martiataka abraça o country gótico em seu quarto álbum, “Corações & tripas – Pequeno monumento acústico ao country gótico”, em que revisitam de forma desplugada algumas das canções que conquistaram o séquito de fãs estradas e quebradas afora. A celebração local do novo trabalho será neste sábado, no Café Muzik, com direito a parte do coletivo de convidados que participou da gravação da bolachinha prateada. Além da apresentação do grupo, a noite terá a discotecagem das gurias do Las Chicas del Fuego.

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A ideia de produzir um trabalho acústico surgiu há cerca de dois anos, como explica o vocalista W. Del Guiducci (os outros integrantes são Victor “Frango” Fonseca na bateria, Thiago “Jim” Salomão no contrabaixo, Ruy Alhadas no teclado e JP Ferreira e Bruce Ramos nos violões – Fabrício Barreto, que tocou violões, guitarra e gaita no disco deixou a banda para tentar a sorte no Canadá). “Eram cerca de 50 canções, no início, que foram reduzidas para 25 até chegar nas 12 que entraram em ‘Coração & tripas’, além das inéditas ‘Cão’ e ‘Armadilha'” – já com vídeo no YouTube.

Com a lista fechada, o álbum foi gravado em velocidade máxima e de forma independente, em cinco datas entre fevereiro e março no estúdio Versão Acústica com a produção de Nando Costa, além de gravações posteriores no Maquinaria. Para incrementar o resultado final, vários parceiros musicais foram convidados para a empreitada, acrescentando à sonoridade do grupo violinos, violoncelos, trombones, trompetes e outras bossas.

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O trabalho sem a estridência das guitarras vem sendo alardeado pelo grupo nos últimos meses com a inédita alcunha de “country gótico”. Teria o Martiataka reunido na mesma sala escura Willie Nelson e o Sisters of Mercy? “O ‘country gótico’ foi uma piada que surgiu durante a gravação do disco. Estávamos ouvindo uma das canções e, ao final, o Nando Costa declarou que ‘ali estava o country gótico’. Isso acabou viralizando na banda e usamos como isca de marketing. Não dá para imaginar como seria reunir as duas coisas. Mas este também foi o primeiro trabalho em que tivemos um tecladista, e utilizamos timbres mais sombrios do teclado. Mas o country sempre esteve no som da banda, e agora incorporamos o folk e o blues”, diz Guiducci.

Além do sentimento de missão cumprida, outros dois fatores são motivo de orgulho para o vocalista do Martiataka. “Todo disco é diferente do outro, os próprios EPs costumam ser um elemento de transição por terem sido lançados entre cada álbum. Além disso, ficamos felizes por estar num ponto da carreira em que podemos fazer uma releitura de nossa própria carreira, realizar shows em tantos lugares”, pontuou.

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Para a apresentação deste sábado, “Coração & tripas” poderá ser conferido na íntegra – além de algumas surpresas que, segundo o cantor, incluem canções alheias vertidas para o country gótico. Depois, será a vez de participar de um festival no Teatro Odisseia, no Rio, no domingo, e um show no Cultural Bar até o fim do mês para encerrar o ano. Em 2015, o “monumento acústico ao country gótico” promete voltar com força total.

MARTIATAKA

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Neste sábado, às 23h

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Café Muzik

(Rua Espírito Santo 1.081)

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