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Museus comunitários em debate na UFJF

Museu da Maré, no Rio, é um exemplo bem-sucedido de ecomuseu (Foto: Divulgação)
Museu da Maré, no Rio, é um exemplo bem-sucedido de ecomuseu (Foto: Divulgação)
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O princípio destes espaços é a valorização da memória local, do saber fazer da região, da vivência cotidiana. Fugindo do formato cartesiano, os ecomuseus – nome dado aos museus que se interessam pela ecologia natural e humana do entorno – procuram pelo íntimo, pelo bate-papo, como é a proposta do 5º Encontro Internacional de Ecomuseus e Museus Comunitários, que pela primeira vez acontece em Juiz de Fora, na UFJF, desta quarta até sábado, 17. Entre os convidados, representantes do Museu da Maré, no Rio de Janeiro, e do Ecomuseu da Amazônia, em Belém, que, ao invés de colocarem sob os holofotes a nobreza do país, destacam a vida de moradores, objetos e trabalhos da realidade onde estão.

Discutindo como essas instituições contribuem para o bem viver, se organizam, se sustentam e colaboram para a preservação do patrimônio cultural, o evento promove mesas redondas, oficinas e apresentações artísticas, além de visitas técnicas a quilombolas e assentamentos, como o do Movimento Sem-Terra, em Goianá. Nomes que são referência na área – como a antropóloga mexicana Teresa Morales Lersch, da Rede de Museus Comunitários da América e da União de Museus Comunitários de Oaxaca, no Oeste mexicano -, vêm a Juiz de Fora, assim como a líder quilombola Sebastiana Silva (dona Tiana), da Comunidade Quilombola Carrapatos da Tabatinga, em Bom Despacho, no Centro-Oeste mineiro, que fala sobre sua experiência nesta quarta. Para participar do encontro, é preciso realizar inscrição no valor de R$ 150, que pode ser feita no credenciamento, às 9h, no Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Juiz de Fora.

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