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Hiphop.doc chega a Juiz de Fora neste domingo

BK Hiphop
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Juiz de Fora sedia a nona edição do Hiphop.doc Festival, neste domingo (14), a partir das 15h, no Terrazzo. O evento chega pela primeira vez à cidade, mesclando grandes nomes do cenário do rap brasileiro com revelações de Minas Gerais. Vai receber os músicos Paige, Kalli, FBC, Tasha & Tracie, BK, Cynthia Luz e Djonga. Os ingressos podem ser adquiridos no link.

O Hiphop.doc nasceu como projeto em 2005, em Belo Horizonte, e o primeiro evento aconteceu no ano seguinte, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com a intenção de promover a circulação e descentralização do hip hop, a partir de diversas atividades, incluindo shows em cidades mineiras.

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Destaque na cena mineira, Paige é quem vai abrir o dia de shows. A cantora de Belo Horizonte começou sua carreira no canto erudito e, em seguida, se firmou no hop hop. Tendo participado dos tradicionais duelos de MC’s que acontecem no Viaduto Santa Tereza em Belo Horizonte, foi chamando atenção de outros rappers, como, por exemplo, Djonga, que a convidou a gravar “Corra”, no disco “O menino que queria ser Deus”. Em 2021, Paige lançou seu EP “Imagina a gente” e, desde então, tem investido em singles.

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Em seguida, chega a vez de Kalli, rapper juiz-forano que tem chamado atenção na cena brasileira. Seu nome ganhou destaque com o lançamento da música “Kallidade”, que se manteve por mais de três meses no Top Viral do Spotify. Em 2020, ele lançou o primeiro disco, “Delorean”, com referências ao filme “De volta ao futuro”. Vários singles surgiram desde então, como o último “Vai dá m….”, deste ano. No último ano, Kalli participou de uma dos maiores eventos de rap do Brasil, o REP Festival, no Rio de Janeiro.

FBC ultrapassou as fronteiras das montanhas mineiras com o lançamento do seu disco “Baile”, de 2021, feito em parceria com o também mineiro Vhoor. Misturando música brasileira com americana, o disco segue dando frutos ao rapper de Belo Horizonte. “Se tá solteira” foi um dos maiores destaques do álbum, acompanhada de “De kenner” e “Quando o DJ toca”. Mas seus discos solo também merecem atenção. Antes de “Baile”, FBC já havia lançado “Padrim” e ganhado o cenário. Mesclando esses discos, ele se apresenta, a partir das 18h.

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Tasha & Tracie, dupla revelação do rap, une arte e cultura com o intuito de valorizar a autoestima dos jovens negros, sobretudo da periferia. Filhas de um nigeriano com uma brasileira, as gêmeas lançaram, em 2019, o EP “Rouff”, seguido pelo álbum “Diretoria”, de 2021. Em suas letras e nas batidas, falam sobre a vida na favela, mesclando rap e funk, dando destaque, ainda, ao empoderamento feminino.

Já BK, chega no festival com um álbum recém-lançado, o “ICARUS”. Com inspiração no mito grego de Ícaro, o rapper traz a lenda para os dias atuais em 13 faixas cheias de participações especiais. Com um lançamento que contou com uma obra no Museu de Arte do Rio (MAR), de Nikolas Demurtas, o disco fala sobre não se deixar enganar pelo brilho das coisas. “Músicas de amor nunca mais”, uma das canções do disco, se mantém nas músicas virais do Spotify há mais de 140 dias.

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Cyntia Luz é quem dá continuidade ao festival. Com uma música cheia de referências, a cantora nasceu em Minas Gerais, mas cedo se mudou para São José dos Campos, onde iniciou sua carreira, cantando na igreja. Seu primeiro álbum, “Do caos ao nirvana”, foi lançado em 2017, tendo a música “Deixa ela” como a que ganhou mais destaque. Em seguida, veio “Efeito violeta” e “Sol”, de 2019. No ano seguinte, ela lançou “Não é só isso”, que ainda ganhou uma versão ao vivo. Seu disco mais recente é “Ainda é verão”.

Por fim, Djonga sobe ao palco do Terrazzo. O mineiro de BH ganhou o rap nacional com suas letras sempre afiadas. Desde 2017, lançou um disco por ano, a começar com “Heresia”, que traz na capa uma referência ao disco “Clube da esquina”. O último é “O dono do lugar”, com letras que falam sobre racismo e masculinidade preta, equilibrando ainda humor com cenas do cotidiano. O show está previsto para acontecer a partir das 23h.

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