“Birdman”, que era um dos filmes com maior número de indicações (sete), ficou apenas com as estatuetas de melhor ator em filme cômico ou musical (Michael Keaton) e roteiro; “O Grande Hotel Budapeste”, de Wes Anderson, venceu como melhor filme cômico ou musical. Em outras categorias, o desempenho como o físico Stephen Hawking em “A teoria de tudo” deu a Eddie Redmayne o prêmio de melhor ator em filme dramático; Julianne Moore, por sua vez, foi considerada a melhor atriz por “Para sempre Alice”. “Leviatã”, da Rússia, venceu como melhor filme em língua estrangeira, e “Como treinar seu dragão 2” foi escolhido como melhor longa animado.
Na TV, três foram as principais surpresas. A primeira delas foi a vitória de “Transparent” como melhor série de TV musical ou comédia. A história do pai de família que se revela transgênero, mesmo sendo mais dramática que cômica, venceu os favoritos “Silicon Valley” e “Veep”. A produção da gigante de vendas on-line Amazon foi a primeira produção feita para a internet a vencer um prêmio de melhor série. Além disso, a grande maioria da imprensa e da crítica apostava suas fichas em “True detective” para melhor filme ou minissérie para TV. O arrebatador drama sobre dois detetives que precisam desvendar uma série de crimes bárbaros na Louisiana, porém, perdeu para “Fargo”, a adaptação televisiva do filme dos irmãos Cohen.
Outra aposta certeira, Matthew McConaughey (também de “True detective”) foi preterido por Billy Bob Thornton (“Fargo” novamente) na premiação de melhor ator para filme ou minissérie. “The affair”, em sua primeira temporada, foi escolhida como melhor série dramática para TV. Kevin Spacey, de “House of cards” (produção da Netflix), confirmou o favoritismo e levou o Globo de Ouro de melhor ator em série dramática.