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Cinebiografia ‘Meu nome é Gal’ estreia nesta quinta-feira

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A atriz Sophie Charlotte, que interpreta a cantora, contava com o apoio da Gal Costa para rememorar os anos de juventude dessa grande artista da música brasileira (FOTO: Divulgação)
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A cinebiografia “Meu nome é Gal” estreia, nesta quinta-feira (12), e recupera o início da carreira de uma das maiores vozes da música brasileira. Gal Costa morreu há pouco menos de um ano, mas o filme em homenagem a sua vida já estava sendo planejado há seis anos, inclusive com seu aval, e a protagonista que a interpreta, Sophie Charlotte, também contava com o apoio da cantora para rememorar seus anos de juventude. O longa traz para as telas, então, a jornada de autoconhecimento da artista, que além de entoar o título do filme em suas músicas, também toma para si a personalidade artística e passa a ser uma importante expoente da Tropicália, movimento de contracultura no período da ditadura militar brasileira. Figuras como Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gilberto Gil também têm papel importante ao longo do filme.

Durante a cinebiografia de Dandara Ferreira e Lô Politi, o espectador acompanha os primeiros anos de carreira de Maria da Graça Costa Penna Burgos, chamada de Gracinha por sua mãe. É mostrado o momento em que ela se muda da Bahia e se junta aos companheiros de vida e passa a se dedicar cada vez mais à música. Justamente pelo enfoque do filme, é abordado a personalidade marcante e ao mesmo tempo discreta da estrela, que sempre tentou manter a sua a vida pessoal e sua sexualidade longe dos holofotes – o que o filme também tenta preservar, sem estimular mais especulações ou trazer detalhes mais íntimos apenas para despertar a curiosidade dos fãs. 

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Ao longo da jornada da cantora, é possível ver a baiana antes tímida e insegura sobre como usar a sua voz entendendo justamente a importância de usá-la para denunciar as crueldades realizadas pela ditadura militar instaurada no país. Um momento marcante que o filme traz, nesse sentido, é justamente o exílio dos amigos Caetano Veloso e Gilberto Gil, que despertaram ainda mais o seu olhar para a situação. O filme também está sendo destacado pela atuação de Sophie Charlotte, que consegue dar conta muito bem da difícil missão de interpretar Gal Costa e de cantar suas músicas. A atriz também estreia este ano a sua primeira produção internacional grande, em um filme de David Fincher, “O Assassino”. 

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Ainda que “Meu nome é Gal” reflita o endurecimento causado pela repressão a partir de 1968, a narrativa é feita de forma cronológica entre 1966 e 1971. Nesse período, a cantora se mudou para o Rio de Janeiro e segue até o momento do show intitulado “Gal a todo vapor”. São cinco anos que trazem as viradas estéticas que fizeram parte da vida da cantora e que mostram como ela virou, de fato, o nome que ficou conhecido e marcado na história da música brasileira. São mais de trinta álbuns e diversos prêmios que mostram justamente isso.

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