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Estreia ‘Rampage – Destruição total’, adaptação de jogo eletrônico de sucesso nos anos 80

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Davis Okoye (Dwayne Johnson) terá ajuda de cientista (Naomie Harris) para tentar entender o que está acontecendo (Foto: Divulgação)
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Hollywood é um lugar bem engraçado. A capital mundial do cinema é capaz de abandonar ideias promissoras por mesquinharias e, ao mesmo tempo, insistir com variações do mesmo tema ainda que toda nova tentativa resulte em fracasso. É o caso, já citado por aqui em outras oportunidades, das adaptações de jogos eletrônicos para a tela grande: para cada “Street Fighter” sempre existirá um “World of Warcraft” ou um reboot de “Tomb Raider”. Por isso, nem chega a ser uma surpresa que a Warner Bros. aposte em “Rampage – Destruição total”, que estreia nesta quinta-feira (12) no Brasil com Dwayne Johnson (também conhecido como The Rock) no papel principal. Afinal, o sonho de todo grande estúdio é ter a manha de encontrar no subgênero uma nova e bem-sucedida franquia.

Desta vez, a aposta é bem curiosa, afinal “Rampage” é um jogo eletrônico lançado para arcade em 1986, com desenvolvimento da Bally Midway, que se tornou um sucesso a ponto de partir para consoles como o Atari, Nintendo 64 e Master System, entre outros, e também para os computadores de mesa. A história, ilustrada por um visual tosco para os dias atuais, era simples de dar dó: o jogador poderia escolher entre três personagens, que eram humanos transformados em animais (o gorila George, o lobo Ralph, e a crocodilo/lagarto/Godzilla genérico Lizzie), para sair destruindo a cidade, tanques, helicópteros, carros da polícia, táxis e comer gente a fim de passar para a próxima fase.

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Como se percebe, difícil imaginar que isso pudesse render um filme com quase 110 minutos de duração, mas Hollywood está aí para tornar possível o que se considera improvável. Quem desenvolveu o roteiro foi o quarteto formado por Ryan Engle, Carlton Cuse (da série “Lost”), Ryan J. Condal, Adam Sztykiel, com Brad Peyton (que trabalho com Dwayne Johnson em “Terremoto – A Falha de San Andreas”) na direção.

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Na história, o primatologista Davis Okoye (Johnson) é um sujeito que não se dá muito bem com a humanidade em geral, mas o assunto muda de figura quando o assunto é a bicharada. Foi ele que salvou da morte, ainda filhote, o gorila albino George, com quem desenvolve uma relação de amizade/pai e filho apesar da aparência ameaçadora para os demais. A situação fica dramática quando George é infectado por uma experiência que o torna uma criatura gigante e de ferocidade extrema, que sai destruindo tudo que vê pela frente.

Quem explica (mais ou menos) para Okoye o que está acontecendo é a cientista interpretada por Naomie Harris. Segundo ela, o primata foi alvo de uma experiência promovida por uma dessas organizações misteriosas com menos escrúpulos que cabelos na cabeça de um careca, e que George não foi o único. E isso fica mais que evidente quando surgem na área Ralph, um lobo de quase dez metros de comprimento – e que consegue planar -, e a crocodilo gigante Lizzie.

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Logo, o trio começa a transformar Chicago num parque de diversões da destruição, e caberá a Davis Okoye e sua nova amiga impedirem uma tragédia ainda maior ao mesmo tempo em que tentam recuperar a boa índole de George – tudo isso com o Exército tentando destruir as três criaturas bestiais.

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