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‘Chama a Bebel’ estreia nesta quinta nos cinemas de JF

O filme “Chama a Bebel” acompanha a vida da protagonista, que é cadeirante e luta por um mundo mais justo  (Foto: Divulgação)
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Uma adolescente que não mede esforços para conseguir o que quer. E o que ela quer, na verdade, não é pouca coisa: Bebel quer mudar o mundo. O filme que estreia nessa semana nos cinemas de Juiz de Fora é “Chama a Bebel”, que acompanha a vida da protagonista, que é cadeirante e luta por um mundo mais justo. Com enredo adolescente, o filme, dirigido e roteirizado por Paulo Nascimento, é lançado em semana estratégica: quando o público-alvo ainda está de férias e consegue incluir o filme na programação do que fazer nesse período. 

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Bebel é interpretada por Giulia Benite, a mesma que fez a Mônica nos filmes da turma. A protagonista é bem determinada e, quando tudo parece bem calmo, uma surpresa: ela precisa se mudar do interior para a cidade grande, em busca de melhores condições de estudo, despedir-se de sua mãe e seu avô, seus companheiros de sempre, e, então, ir morar com sua tia – que se mostra mais um novo desafio, mesmo dentro de casa. 

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As dificuldades são refletidas, também, na escola que passa a frequentar: cheia de outros adolescentes hostis que fazem de tudo para desmerecer Bebel. A principal antagonista é Rox, interpretada por Sofia Cordeiro. O nome pode ser familiar porque ela, com apenas 10 anos, em 2018, foi uma das finalistas do The Voice Kids, da TV Globo. Aquela carinha de anjo permanece em “Chama a Bebel”. Mas, de anjo, ela não tem nada. Típica patricinha, desde o primeiro dia faz de tudo para implicar com Bebel. 

Rox não é a única que Bebel desafia. Ela, realmente, não tem limites e tromba até com um dos maiores empresários da cidade. Ela descobre que sua fábrica de cosméticos faz testes em animais, principalmente cães que moram na rua, e isso vai completamente contra seus princípios. Poderoso, o homem, claro, não teme a Bebel, que mostra força e determinação únicas. Essa é apenas uma das demonstrações de como defender as causas ambiental e animal é fundamental em sua vida. E, mais que punir quem segue agindo contra esses princípios, ela quer mudar hábitos e comportamentos de todos a sua volta, e é a sustentabilidade o motor de tudo isso. 

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“E aprendi a não conviver pacificamente com o que está errado”, diz Bebel em uma das cenas. Uma de suas maiores inspirações é Greta Thunberg, ativista ambiental sueca que ganhou o mundo por causa de seus posicionamentos em prol do meio ambiente. 

Aliados 

Mas, além dos vilões, tem vários amigos que fazem a força de Bebel só crescer. Ela dissemina a ideia de que não existe um “planeta B”. E um de seus maiores companheiros é seu primo, Beto, interpretado por Antônio Zeni: um adolescente apaixonado pelo grafite que, junto com Bebel e outros amigos próximos, vivenciam aventuras e descobertas que são próprias da idade. “O filme é emocionante e tem uma história incrível, possui mensagens extremamente atuais e importantes de serem discutidas, como sustentabilidade e inclusão. O público pode esperar um filme leve e agradável de assistir. É uma aventura adolescente que nos mantém entretidos o tempo todo, ansiosos para descobrir o que vai acontecer. Nos faz refletir sobre o mundo em que vivemos hoje”, compartilhou Antônio, em nota encaminhada à imprensa. 

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Antônio e Giulia, inclusive, representaram “Chama a Bebel” quando o longa foi exibido na 28ª edição do Festival de Cinema em Chemnitz, na Alemanha, em setembro do ano passado. Além deles e de Sofia Cordeiro, compõem o elenco Gustavo Coelho, Pedro Motta, Flor Gil, José Rubens Chachá, Flávia Garrafa, Larissa Maciel, Evandro Soldateli, Marcos Breda, Rafa Muller, Bele Rezzadori, Laura Souza e  Luisa Sayuri. 

Acessibilidade

O filme promete levantar questões que são importantes para a sociedade. E é importante que ele também seja acessível a todos. É por isso que as sessões contam com recursos de audiodescrição, legendas descritivas e Libras, funcionando junto com a exibição do filme, a partir do auxílio do aplicativo Movie Reading. 

A produção é assinada pela Accorde Filmes. E Paulo Nascimento, que assina o filme, ainda adaptou o roteiro que escreveu para “Chama a Bebel” em um livro que leva o mesmo nome e recebe o subtítulo “Uma história necessária para uma geração que pensa diferente”.

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