Se o disco “Como seria explodir um amor tão concreto duro de partir?” é caminho aberto ao passeio pelas nuvens das músicas, aqueles lugares de margem que as letras e as melodias do músico Luizinho Lopes sugerem, o show só faz confirmar isso: abrir ainda mais os caminhos da imaginação, vendo, ao vivo, ele, junto com a turma que o tem acompanhado nos shows, apresentar as canções. A primeira apresentação de lançamento de seu oitavo trabalho aconteceu em São João del-Rei, na última semana. Nesta sexta-feira (10), ela acontece em Juiz de Fora, a partir das 21h, no Teatro Solar. Os ingressos podem ser adquiridos no link.
Para o show, Luizinho convidou ainda mais músicos para apresentar as dez canções gravadas. Mas promete ainda que, além delas, traz no repertório outras músicas registradas em seus sete outros álbuns. São 13 artistas nessa empreitada. Ele, na voz e no violão; Salomé Viegas, que também assina a produção do disco, na flauta; Marcos Filho, no piano e acordeom; Natália Vargas, na voz; Samuel Mângia, no trompete; Cacaudio, no piano e vocal; Artur Andrés, na flauta e marimba; Amanda Martins, na flauta; Stéfanie Luzzi, no violoncelo; Victor Hugo, na viola caipira; José Leandro, na percussão; Alexandre Andrés, na flauta e vocal; e Lucas Batista, no contrabaixo. Além deles, em Juiz de Fora, o show conta com participação especial: o tecladista e arranjador Dudu Viana.
O novo trabalho de Luizinho Lopes marca uma nova fase em sua carreira, já madura, mas sempre aberta ao novo. Luizinho expressa isso nas letras, que falam sobre o amor e também as transformações do mundo e a forma como essas coisas afetam a ele e a sua sensibilidade, por consequência, sua música. É, sim, um disco mais profundo, exatamente por isso. E o título, inclusive, já sugere tudo: a pergunta estampada faz referência àquela neblina.
Desde que o disco ficou pronto, Luizinho, na época da entrevista sobre seu trabalho, contou que já estava pensando no show. Isso porque é como a concretização em um novo nível de tempos em tempos de trabalho apurado para fazer nascer o álbum e, então, o show. E tudo isso se fez possível, também, graças a esses artistas que toparam somar seus olhares aos olhares de Luizinho e contribuir na formação da neblina.
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