No show ‘Martinho 8.0 Bandeira da Fé’, neste domingo (9), em São Paulo, o cantor e compositor Martinho da Vila lança o álbum ‘Bandeira da Fé’ e também comemora seus 80 anos. Em visita à redação do jornal “O Estado de S. Paulo”, Martinho falou sobre o novo trabalho.
– O Estado de S. Paulo – Você disse que não iria gravar mais discos. O que o motivou a fazer mais um?
– Martinho da Vila – Foi a própria gravadora (risos). O presidente (da Sony) falou que eu tinha que fazer um disco comemorativo dos 80 anos. Falei: “É uma boa ideia.” Pretendo que seja o derradeiro, mas nunca se sabe. Isso é que nem quando falo que não vou desfilar na Vila Isabel e depois estou lá na avenida (risos).
– Cada um dos seus discos têm um conceito. Qual é o conceito de ‘Bandeira da Fé’?
– Queria fazer um álbum livre, falar um pouco de mim e de coisas de que eu gosto. Quis pegar coisas (composições dele) que eu nunca gravei: ‘Bandeira da Fé’, ‘A Tal Brisa da Manhã’. Acabou ficando um disco atual.
– Como você vai montar o repertório do show?
– Vou tentar que o show passe a mesma ideia do disco e intercalar com músicas mais conhecidas que têm a ver com a temática. Meu problema agora é selecionar o que vou colocar.
– Aos 80 anos, o que você faz para manter essa energia toda?
– Eu não faço nada não, sabe? Eu vivo normalmente. O importante é você fazer coisas, criar, trabalhar. Eu ainda tenho uns 15 ou 20 anos pra fazer confusão.