A segunda edição do CBLOL Fan Fest, que ocorre neste sábado (9), no Beco, promete colocar a cidade como referência de eventos gamers na região. Com transmissão ao vivo da final do segundo split do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL), cosplayers resgatando personagens icônicos e after party, a festa começa a partir do meio-dia. Menores de idade só entram acompanhados dos pais ou com autorização registrada em cartório. Os ingressos estão disponíveis pelo site.
A final do segundo split vai contar com o confronto entre os times da paiN e Loud. A disputa ocorre em Recife (PE), mas será transmitida para todo o país e terá participação dos torcedores. Isso ocorre por meio do programa de apoio, uma parceria com locais que vão fazer a transmissão.
Por meio dessa parceria com arenas e empresas, a Riot Game, desenvolvedora do jogo, faz com que os locais em que estão sendo exibidos oficialmente a partida apareçam ao vivo durante a final. É o que vai acontecer no CBLOL Fan Fest Juiz de Fora.
“Queremos levar a emoção da Arena CBLOL para todos os cantos do Brasil. Esses eventos têm que ir além da simples transmissão das partidas. Queremos proporcionar aos torcedores uma experiência imersiva e interativa, onde eles possam se reunir, celebrar sua paixão pelo CBLOL e compartilhar momentos memoráveis com outros fãs”, explicou a Riot para a Tribuna.
O evento, que na cidade terá um perfil de balada, é a aposta do organizador que se inspirou no que já vem sendo feito em locais como São Paulo. Comumente realizada em grandes polos urbanos, as transmissões do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL), movimentam milhões de reais no setor de e-Sports anualmente.
A Riot Games vem apresentando um crescimento expressivo, conforme revelou a Newzoo Global Games Market Report. E segundo a instituição, o Brasil tem uma importante participação neste processo. “O país está entre os 10 que mais geram receitas no mercado de games e é um dos cinco países com mais jogadores ativos, número que ultrapassou 100 milhões”.
Diversidade no LOL
O sucesso do LOL se deve, em grande parte, ao engajamento do público que tem acompanhado o jogo desde 2009, quando foi criado. É o caso de Sandro, com uma adolescência atravessada pelo universo geek e de games, o jovem, de 28 anos, percebeu à sua volta outras pessoas que compartilhavam interesse semelhante. Diante da identificação de um público e da carência de eventos nesse sentido na cidade, nasceu a proposta de trazer os holofotes para o seguimento em Juiz de Fora, em parceria com a Bora Produtora.
Para colocar a ideia em prática, Sandro contou com uma equipe composta, majoritariamente, por mulheres para a organização do evento. Além da competência, a escolha se justifica por criar um ambiente com diversidade, renovando o cenário que era dominado por homens.
Movimento semelhante também tem sido feito pela Riot. “Este ano, lançamos um workshop em parceria com o Revelah Casters, para capacitar mulheres cis, trans e pessoas não-binárias na atuação como casters, os nossos apresentadores”, disse a empresa, ao passo que também explicou que cinquenta pessoas participaram da iniciativa, a fim de criar espaços mais inclusivos. “Nosso propósito é conectar pessoas e é nosso compromisso constante a causa da diversidade e da inclusão, principalmente para promover um ambiente acolhedor para toda nossa comunidade” concluiu.