Dono de uma singular sensibilidade, Luiz Gabriel Lopes é um investigador da música. “Mana”, seu terceiro álbum solo, é prova disso. Graveola e o Lixo Polifônico, coletivo musical do qual é integrante, é outra prova disso. Expoente da cena contemporânea de Minas Gerais, o músico desembarca neste sábado, 9, em Juiz de Fora, a convite do projeto Batuquedelas, para oficina de pandeiro, às 15h, e show, às 20h, no Tenetehara Instituto Cultural. Ao seu lado apresenta-se a performer Miraldina Santos e suas danças tradicionais africanas.
Como um pesquisador, Luiz Gabriel faz de sua música campo para interações e interseções, sempre buscando os elos presentes na língua portuguesa com países africanos e mesmo Portugal. Diretor do festival Cantautores, em Belo Horizonte, não perde de vista seu lugar latino-americano.
Segundo o crítico Leonardo Lichote, do jornal “O Globo”, Luiz Gabriel “tem a ginga de um Garrincha, a gentileza de Gil, aprendendo a só-ser, é denso e suave como Lô Borges e Beto Guedes”.
LG LOPES
Neste sábado, 9, às 20h, no Tenetehara (Av. Presidente Costa e Silva 2.776 – São Pedro)