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5 livros para dar de presente no Dia das Mães

livros pixabay
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Um bom livro pode ser um excelente presente. Com custo acessível, esse objeto estimula a refletir sobre o presente, a própria vida e entender até mesmo mais sobre a sociedade em que vivemos. Além disso, a leitura ajuda a exercitar a memória e alargar a capacidade de expressão, e ainda fornece excelente companhia para passar o tempo livre. 

Dar livros de presente também pode criar uma conexão emocional mais profunda entre quem dá e quem recebe, podendo servir como assunto em comum durante meses. A versatilidade também é um ponto importante: há livros para todos os gostos. A Tribuna fez uma seleção de livros que se relacionam com a data, de alguma maneira, e que podem ser boas pedidas.

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Confira 5 livros para dar de presente no Dia das Mães:

“Caderno proibido” de Alba de Céspedes

O “Caderno proibido” foi escrito pela autora italiana Alba de Céspedes, e é considerado um novo clássico da literatura feita por mulheres. A obra inclusive inspirou a autora Elena Ferrante, uma best-seller que vende milhares de livros todos os anos. Na narrativa, a personagem Valeria Cossati, que vive na Roma dos anos 1950, leva uma vida que poderia ser considerada bastante comum e até entediante: cumpre bem todos os papéis de mãe, esposa e funcionária, sem nunca sequer ouvir o próprio nome, nem por aqueles mais próximos a ela. Em um momento em que ela deveria comprar cigarros para o marido na tabacaria, no entanto, acaba comprando ilegalmente um caderno preto que passa a usar como diário, e nele começam a vir à tona  seus pensamentos mais profundos e obscuros, num processo fascinante de descoberta e de estranhamento de si mesma, das relações que cultiva, do mundo que a cerca.

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“A palavra que resta” de Stênio Gardel

Stênio Gardel é um escritor do interior do Ceará que, com este livro, venceu o National Book Award de melhor obra traduzida de literatura. O grande prêmio ganhado pelo autor em 2023 consolida o sucesso que é “A palavra que resta”, um livro que pode ser lido por diferentes públicos e que reflete bem a brasilidade. O romance conta a história de Raimundo, um homem analfabeto que na juventude teve seu amor secreto brutalmente interrompido. Por cinquenta anos, ele guardou uma carta que nunca conseguiu ler – até que, já na terceira idade, é alfabetizado buscando justamente entender melhor seu passado. 

 

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“Sobre a terra somos belos por um instante” de Ocean Vuong

O livro “Sobre a terra somos belos por um instante” é uma carta de um filho para uma mãe, em que muitas coisas que não foram ditas ao longo da vida, apenas sentidas, vem à tona. Na obra, Ocean Vuong fala dos temas que tantas vezes separam gerações, como a relação com a sexualidade, raça, classe, nacionalidade e até mesmo os afetos. Partindo de um personagem que é imigrante e que vive nos Estados Unidos, são feitas perguntas centrais sobre a vida e sobre os muitos desamparos e afetos que a permeiam. Nasce, nesse espaço, uma nova relação entre os dois.

 

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“As pequenas virtudes” de Natalia Ginzburg

 

Esse é um livro que traz onze ensaios autobiográficos que refletem sobre a vida, a maternidade, o amor, as perdas e as vontades. É uma ótima pedida para quem prefere relatos curtos, mas que levam a grandes reflexões, e para quem gosta de temas relacionados à memória geracional. Um destaque, nesse sentido, é o texto que dá nome ao livro, um deslumbramento de originalidade e arrojo na tematização do que ainda valeria a pena ensinar às crianças num mundo em plena e acelerada transformação. Todos os textos de “As pequenas virtudes” são escritos por Natalia Ginzburg entre 1944 e 1962, em um período em que a autora também vivenciou as sequelas, em todos os níveis, de uma guerra mundial. 

 

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“Deus na escuridão” de Valter Hugo Mãe

Esse é o mais novo livro de Valter Hugo Mãe publicado no Brasil. O autor português é conhecido pelo seu uso sensível da língua e por criar histórias emocionantes, que refletem sobre relações familiares. Neste romance, o foco é a história de dois irmãos, Pouquinho e Felicíssimo. O segundo cuida do primeiro, seu irmão caçula, que tem uma condição física incomum, e entende esse cuidado como uma necessidade e uma missão de vida. A relação entre os dois replica o amor de uma mãe, que de acordo com o autor, se compara apenas ao amor de Deus.

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