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Relatório do Ecad aponta maior participação das mulheres na música

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O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), lançou, nesta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, o relatório “Mulheres na música”. O documento apresenta, a partir de dados do último ano, o panorama atual da indústria musical com foco nas mulheres e mostra que, apesar do crescimento, a presença dos homens neste ambiente segue maior. Veja, neste link, o relatório completo.

Em 2022, 25 mil mulheres foram contempladas com os valores de direitos autorais de música. Já em 2023, 29 mil mulheres foram beneficiadas. Além disso, houve maior participação de compositoras na autoria das músicas mais tocadas no Brasil em 2023 em comparação a 2022. Das 20 músicas mais tocadas em shows no último ano, cinco delas possuem mulheres em sua autoria. Em 2022, elas estiveram presentes na autoria de três músicas.

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Cerca de R$ 65 milhões foram pagos, em 2023, às mulheres. 70% deste valor foi destinado à categoria de autor e 25% para a de intérprete. As demais categorias, como musicistas e produtoras fonográficas, ficaram com 5% do rendimento de direitos autorais distribuídos no último ano. 68% dessas mulheres são brasileiras e 32% são estrangeiras.

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O relatório do Ecad também aponta que a participação das mulheres entre os 100 autores com maior rendimento em direitos autorais também cresceu. Em 2019, a participação era de 3%; em 2020, diminuiu e foi para 2%; o índice manteve-se em 2021 e 2022 em 4% e, no último ano, foi de 6%.

Ecad realiza levantamento sobre participação das mulher há quatro anos

Esta é a quarta edição do relatório produzido pelo Ecad com dados sobre a presença das mulheres. Este estudo é baseado no banco de dados da gestão coletiva da música, que atende as categorias de autores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos, os chamados de titulares de música. A informação sobre gênero não é obrigatória nos cadastros feitos pelos titulares ou seus representantes nas associações de música ligadas ao Ecad (Abramus, Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC). Por isso, eles afirmam que foi utilizada inteligência de dados para cruzar os nomes de titulares com uma lista de nomes do IBGE com mapeamento de gênero por estatística nos casos em que não havia informação sobre o gênero do titular.

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