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Museu de Cultura Popular sedia exposição ‘A arte dos trançados’

a arte dos trançados
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Peças que compõem a exposição “A arte dos trançados” valorizam a identidade de cada país participante (Foto: Divulgação)
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Neste mês de agosto, o Museu de Cultura Popular do Forum da Cultura sedia a exposição “A arte dos trançados”, composta por 45 peças que apresentam ao público as variadas formas e utilizações dos traçados por diferentes povos do mundo. A entrada é gratuita e as visitações acontecem de segunda a sexta, das 10h às 19h.

O hábito de trançar os fios acompanha a humanidade desde seus primórdios, seja para criar peças utilitárias, para decorar ou produzir vestimentas e adereços. Na mostra, cada um dos itens carrega uma singularidade, como seus formatos geométricos, as diferentes espessuras, os corantes utilizados e as matérias-primas escolhidas para a confecção.

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Os cestos, as peneiras e os samburás, que são um recipiente específico para recolher o pescado, vieram dos povos indígenas brasileiros, em seu tamanho real e em miniatura, trançados com fibras de vegetais típicos das florestas tropicais. Eles são produzidos desde os remotos períodos pré-cabralinos e, séculos depois, se popularizaram por todo o Brasil. As fibras como palha e capim se tornaram uma das principais escolhas dos artesões, que criam itens como chapéus, leques, abanos e sacolas.

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Os povos africanos marcam presença por meio das peças criadas em bambu. Elas são cortadas em tiras finas, retorcidas e entrelaçadas, que deram origem a balaios e cestos, que são utilizados, por exemplo, para recolher frutos. As fibras das palmeiras eram utilizadas para confeccionar redes, estreias e abanos. Essas técnicas e usos foram trazidos ao Brasil por meio dos escravizados e incorporados aos costumes da época, compondo, ainda, a arte popular do país.

As peças vieram de cidades como Roseira Velha (SP), Belém (PA), Januária (MG), Tefé (AM) e Cuiabá (MT), além de vários países como Portugal, Angola, Suriname, China, Marrocos, Tunísia e Venezuela. “Cada peça é única e enaltece a pluralidade cultural, a criatividade e o respeito à natureza. O artesanato com fibras vegetais nos remete às nossas origens, memória coletiva, resistência e aos saberes tradicionais que são repassados de geração para geração. Trazer essas peças para o contato com o público é a melhor forma de valorizar e manter viva a identidade das comunidades representadas”, afirmou, por meio de nota, a conservadora e restauradora de bens culturais do Forum da Cultura, Franciane Lúcia.

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Serviço
“A arte dos trançados”
De segunda a sexta, das 10h às 19h
No Forum da Cultura (Rua Santo Antônio 1112 – Centro)
Entrada gratuita

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