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Coleções históricas

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Juiz de Fora tem 15 instituições registradas no Cadastro Nacional do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), mas poucos juiz-foranos prestigiam esses lugares que guardam parte da história. Nas últimas três semanas, a Tribuna percorreu sete espaços ainda pouco frequentados e apresenta, na edição de hoje, os destaques das coleções. A despeito de alguns problemas identificados nas instalações ou na localização, os acervos merecem atenção do espectador. Museu do Crédito Real (300 a 500 visitantes/mês), Museu Ferroviário (700 visitantes/mês), Museu de História Natural e de Etnologia Indígena (4 mil visitantes/mês), do Colégio Academia, Museu da Saúde (100 visitantes/mês), de propriedade da Santa Casa, Museu de Malacologia Professor Maury Pinto de Oliveira (400 a 500 visitantes/mês) e Museu Dinâmico de Ciência e Tecnologia (250 a 300 visitantes/mês), ambos da Universidade Federal de Juiz de Fora, além do Espaço Cultural Marechal Guilherme Xavier de Souza, mantido pelo 10º Batalhão de Infantaria (10º BI), entraram neste circuito. Apesar de este último não ser reconhecido como museu, o conjunto exposto vale ser apreciado, e, dos sete, é o único que abre nos fins de semana.

O Herbário Leopoldo Krieger, da UFJF, é outra instituição da cidade registrada no portal do Ibram, embora, de acordo com o professor Vinícius Antônio de Oliveira Dittrich, a definição não esteja correta, pois não possui um programa de visitação. Ainda assim, quem quiser conhecê-lo pode entrar em contato pelo telefone 2102-3224. O herbário possui milhares de plantas desidratadas e se constitui como referência para o estudioso da área. Conforme o professor, o acervo foi provisoriamente levado para uma das salas do museu de anatomia há cerca de dois anos e meio, e a situação se prolonga até hoje com graves problemas nas instalações. “O Herbário possui uma das coleções mais importantes de Minas Gerais, tendo uma das maiores coleções do Parque Nacional do Caparaó, de Ibitipoca e da Serra Negra.” Fechado desde 2008, o portador de um dos mais ricos recortes do período imperial e o mais conhecido do município, o Museu Mariano Procópio finalmente abre as portas para o aguardado “restauro visitável”. Os interessados devem se inscrever pelo telefone 3690-2027.

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