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Festival Varilux começa nesta quinta; confira a programação completa em Juiz de Fora

Varilux Juiz de Fora

(Foto: Reprodução)

Varilux Juiz de Fora
Festival Varilux de Cinema Francês acontece simultaneamente em 60 cidades brasileiras até o dia 20 deste mês (Foto: Reprodução)
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Começa, nesta quinta-feira (7), em 60 cidades do Brasil, o Festival Varilux de Cinema Francês. Sua 15ª edição traz como homenageado o astro do cinema do país Alain Delon, morto em agosto deste ano. Em Juiz de Fora, as sessões ocupam duas salas do Alameda até o dia 20 deste mês.

A programação deste ano do Varilux conta com 19 filmes inéditos e recentes. “Desde a criação do festival, nossa primeira preocupação sempre foi trazer o melhor da produção recente. O fato de programar o Varilux agora em novembro nos permite ter as produções do festival de Cannes do ano, o que reforça a qualidade da seleção. Nos importa também mostrar a diversidade da cinematografia francesa e, portanto, selecionamos filmes com várias linguagens, para todos os gostos e todos os públicos”, afirma Emmanuelle Boudier, diretora e curadora do Festival Varilux

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Destaques do Varilux

Na programação, é possível assistir a filmes franceses de comédia romântica, drama, drama histórico, thriller, animação e documentário. O filme que abriu o Festival de Cannes em 2023, “A favorita do rei”, de Maïwenn, estará em exibição no Varilux, assim como o de abertura deste ano, “O segundo ato”, de Quentin Dupieux.

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Outro filme que tem chamado atenção é “O sucessor”, de Xavier Legrand, que integrou a programação de San Sebastián em 2023, da mesma forma que “A fanfarra”, de Emmanuel Courcol, que abriu o mesmo festival em 2024, e que faz sua estreia mundial no Brasil a partir do Varilux. Além deles, vale destacar os também premiados “A história de Souleymane”, de Boris Lojkine, e “O conde de Monte Cristo”, de Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte.

Ocupando as salas

O Festival Varilux, considerado o maior festival de cinema francês fora da França, tem uma capilaridade que serve, inclusive, de exemplo para outros festivais que ocupam as diversas cidades do Brasil. Cada vez mais, tem chegado a mais salas, apesar de o cenário ser de diminuição dos espaços de cinema. Ainda assim, o público segue fiel à programação.

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Por outro lado, Emmanuelle conclui que é um ato de resistência programar um festival como o Varilux nos tempos de hoje. “Ao longo desses 15 anos, o panorama audiovisual mudou bastante, sobretudo após a pandemia, e os filmes independentes – que não sejam de origem norte-americana – são cada vez mais raros nas salas de cinema no Brasil – e estas, aliás, vão se tornando cada vez menos numerosas. Também as plateias foram adquirindo outros hábitos. Antes da pandemia, filmes franceses lançados nas salas atingiam facilmente 10 mil espectadores; agora raramente ultrapassam 5 mil.”

É por isso que Emmanuelle afirma que o Varilux constitui uma ocasião única, analisando o cenário brasileiro – o que justifica, inclusive, seu avanço e a assiduidade do público. “Essas dificuldades do mercado fazem com que, mais do que nunca, o festival constitua uma ocasião, muitas vezes a única, de assistir filmes diferentes. O fato do festival ser um evento exigente em termos de qualidade e de diversidade é atraente tanto para o público quanto para os próprios exibidores. A prova é que trabalhamos tanto com grandes circuitos comerciais quanto com cinemas culturais. Mas não vou negar que obter uma janela de duas semanas para o evento nos cinemas é uma conquista cada vez mais difícil”, finaliza.

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Varilux em dados

De acordo com o balanço da última edição do Varilux, em 2023, quase 97500 espectadores assistiram aos filmes do festival em todo o Brasil, o que representa um crescimento de 24% do público em relação a 2022. Isso em 49 cidades e em 94 salas de cinema. Só em Juiz de Fora, por exemplo, o público foi de 1608 e, por isso, a cidade está entre as 20 cidades de maior participação do público.

Confira a programação completa do Varilux em Juiz de Fora

Quinta-feira (7)

14h – “Três amigas”

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16h20 – “Ouro Verde”

18h45 – “A fanfarra”

20h50 – “Bolero”

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Sexta-feira (8)

14h – “Ouro verde”

16h25 – “Diamante bruto”

18h30 – “O segundo ato”

20h10 – “Apenas alguns dias

Sábado (9)

14h – “O sol por testemunha”

16h15 – “Boleto”

18h35 – “A fanfarra”

21h55 – “A favorita do rei”

Domingo (10)

14h – “Truffaut, o roteiro da minha vida”

15h55 – “Selvagens”

17h45 – “A favorira do rei”

20h05 – “Três amigas”

Segunda-feira (11)

14h – “Bolero”

16h20 – “1874, o nascimento do impressionismo”

18h15 – “Daaaaaaal”

19h55 – “Ouro verde”

Terça-feira (12)

14h – “A história de Souleymane”

15h55 – “A favorita do rei”

18h15 – “Apenas alguns dias”

20h20 – “Daaaaaaal”

Quarta-feira (13)

14h – “1874 O Nascimento do impressionismo”

15h55 – “A história de Souleymane”

17h50 – “O último judeu”

19h40 – “A favorita do rei”

Quinta-feira (14)

14h – “O segundo ato”

15h40 – “Diamante bruto”

Sexta-feira (15)

14h30 – “O último judeu”

16h20 – “O sucessor”

Sábado (16)

14h – “O segundo ato”

15h40 – “Apenas alguns dias”

Domingo (17)

14h – “O sol por testemunha”

16h15 – “Selvagens”

Segunda-feira (18)

14h – “O sucesor”

16h10 – “O bom professor”

Terça-feira (19)

14h – “A fanfarra”

16h05 – “Mega cena”

Quarta-feira (20)

14h – “Truffaut, o roteiro da minha vida”

15h55 – “Apenas alguns dias”

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