Ícone do site Tribuna de Minas

Festival Biné acontece em JF neste fim de semana com quatro espetáculos infantis 

AFORMIGAEACIGARRA DIVULGACAO
“A cigarra e a formiga”, com Arielle Teles e Sandra Almeida (FOTO: Divulgação)
PUBLICIDADE

Adelino Bispo entrou no teatro a partir das peças infantis. “Então, por isso, eu entendo a importância que é esse tipo de espetáculo, voltado para as crianças”, explica o ator e produtor cultural que, há dois anos, idealizou o Biné, um instituto de arte e cultura no qual atua também como presidente. Apesar de já ter atuado em outros tipos de peça em seus anos de carreira, guardava um carinho especial voltado para as realizações com as crianças, principalmente por entender que inserir a arte desde o começo é importante tanto para a conscientização quanto para a formação. E é por isso que, agora, viu que era hora de criar, a partir do Biné, um festival pensado inteiramente para as crianças, que vai acontecer neste sábado (7) e domingo (8), sempre às 15h e às 18h, no Teatro Paschoal Carlos Magno. Os ingressos podem ser adquiridos no link

Biné começou voltado, principalmente, às questões sociais, realizando campanhas que tinham como intuito recolher alimentos ou até roupas para doar tanto para famílias específicas, já atendidas, de alguma forma, pelo instituto, quanto para organizações da cidade. Mas a vontade de incluir o teatro nisso tudo sempre esteve latente. Até que decidiram que existia a necessidade, em Juiz de Fora, de fazer um festival de teatro para as crianças, reunindo peças que se inserissem no mundo lúdico infantil. Foi dessa forma que surgiu o Festival de Teatro Infantil Biné, que tem sua primeira edição neste ano. 

PUBLICIDADE

Essa necessidade de fazer teatro para as crianças, de acordo com Adelino, tem um aumento principalmente depois da pandemia, em que se percebe o aumento do contato das crianças com as telas dos celulares, dos computadores e das TVs. “O teatro é uma forma de fazer com que se crie um outro contato com o mundo lúdico. Porque, se sabe, nesse momento tudo é mágico. E o teatro consegue apresentar essa outra possibilidade, fora das telas. Eu acredito no poder transformador do teatro.” É, para ele, um momento também de firmar os laços familiares, em que todos, juntos, se dedicam a prestar atenção em um história, e por isso ele garante que os espetáculos foram pensados para a família inteira. 

PUBLICIDADE

Quatro peças compõem a programação desta primeira edição do Festival de Teatro Infantil Biné. E Adelino conta que eles foram pensados de forma a apresentar também a diversidade de formatos teatrais que existem dentro do gênero infantil, selecionando desde contação de histórias a fábulas, palhaçaria e musical – todos formados por artistas de Juiz de Fora. Dessa forma, o primeiro espetáculo é “A cigarra e a formiga”, com Sandra Almeida e Arielle Teles, uma fábula já consagrada que aborda as questões sobre o trabalho e a solidariedade. Essa sessão vai acontecer no sábado, às 15h. Em seguida, às 18h, tem “A morte do boi”, da Cia Fórum, com texto e direção de Raissa Garcia: um espetáculo que fala sobre a força do amor e o poder do destino, que promete ser emocionante. 

“Mágicas e tonteiras”, com o Palhaço Rosquinha (FOTO: Divulgação)

Já no segundo dia, no domingo, a primeira sessão, às 15h, é de “Mágicas e tonteiras”, com o Palhaço Rosquinha, que tem a missão de fazer uma faxina no teatro e, diante da plateia, acaba se empolgando e se atrapalhando, com direito a truques de mágicas. Para finalizar, às 18h, é a vez do clássico “Histórias da Carochinha”, com Sandra Almeida e Valdir Alves, em que uma boneca conta histórias para o Tuniquinho e leva todo o público para o mundo da imaginação. 

PUBLICIDADE

E o Biné não larga a mão da solidariedade: “A gente quer unir a cultura com as ações sociais”, afirma Adelino. Aqueles que levarem 1 litro de leite pagam meia entrada. Os leites, de acordo com o produtor, serão doados às famílias que já fazem parte das ações do instituto e, o que sobrar, será encaminhado para organizações da cidade. 

Nas vésperas de acontecer, Adelino já afirma: “É o primeiro de muitos”. E a ideia é que o festival cresça: acontece durante todo o mês de outubro, por causa das comemorações do Dia das Crianças, e faça parte do calendário oficial de Juiz de Fora.

PUBLICIDADE

Leia mais sobre cultura aqui

Sair da versão mobile