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Mallandro e seu parque de diversões

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Sergio Mallandro: 'Tenho a idade de quem está do meu lado'
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Sergio Mallandro: ‘Tenho a idade de quem está do meu lado’

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Para alguém que protagonizou o clássico “Lua de cristal” de Xuxa, foi descoberto por Silvio Santos e criou a “Porta dos desesperados”, histórias não faltam. Jurado do “Show de calouros” do SBT na década de 1980 e atual jurado do Prêmio Multishow de Humor, Sérgio Mallandro já viu um pouco de tudo. Apresentador do hilário “Oradukapeta”, programa infantil lançado em 1987, e um dos integrantes do reality “A fazenda 3”, de 2010, ele viveu o que sempre quis, sempre fazendo graça. “A vida é um parque de diversões, e você só precisa saber em qual brinquedo entrar”, diz, por telefone, o humorista que desembarca nesta terça, 8, no Independência Trade Hotel, para apresentar seu stand up que já levou mais de dois milhões de espectadores para teatros de diferentes cantos do Brasil, somando mais de cinco anos na estrada.

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A receita? “Saber rir de si mesmo”, garante. “Conto histórias dos bastidores. Conto sobre eu e Xuxa, eu e Faustão, eu e Jô, eu e Silvio Santos. E também falo da minha vida, da minha relação com a minha ex-mulher, com quem divido a casa. O espetáculo é para as pessoas rirem sem parar”, comenta ele, estrela do reality “Vida de Mallandro”, cuja terceira temporada está sendo negociada com o canal Multishow, que exibiu as outras duas safras de episódios nos quais o artista abre as portas de sua casa e mostra seu irreverente cotidiano, ao lado do filho e da mãe dele. “A Mary (a ex) é como uma irmã. Quando vim para o Rio, ela me deixou morar com ela, e acabou dando certo. A casa é muito grande, e temos cada um a sua turma. Quando junta tudo, é uma bagunça”, diz, aos risos.

‘A sociedade precisa de humor’

Até estrear com seu stand up, Mallandro só havia subido num palco de teatro na adolescência. “Fico muito feliz com toda a repercussão do espetáculo, porque gosto muito do contato com o público. Não paro mais. É muito bom encontrar as pessoas que cresceram comigo”, festeja, dividindo-se também entre a rádio – se prepara para estrear um programa em São Paulo, na Metropolitana – e a TV, além de shows corporativos para grandes empresas no Brasil. Ícone cult, o humorista convive bem com os diferentes tipos de humor feitos atualmente, dos mais politizados aos mais desbocados. Na bancada do Prêmio Multishow de Humor, ajuda a descobrir novos talentos, sempre soltando seu famoso “glu glu, yeah yeah”. “O programa está crescendo cada vez mais. A sociedade precisa de humor, a TV, também. A vida já é muito pesada”, diz, em tom de realidade que parece surreal em sua voz cheia de malandragem.

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Entre risos, Mallandro diz que sua vida sempre foi engraçada, já que soube, a todo tempo, criticar seus próprios atos. A escolha pela comédia é, segundo ele, nada mais do que uma defesa das próprias verdades. “Com o humor, vejo a transformação no rosto e na vida das pessoas. Isso não me cansa. Porém, para fazer isso, é preciso amar muito”, afirma. Como uma indicação do destino, o carioca Sérgio Neiva Cavalcanti nasceu no dia das crianças, 12 de outubro, e completa 60 anos daqui a algumas semanas. E não é pegadinha. No entanto, engana-se quem acha que envelhecer faz parte de seu vocabulário. Sérgio é malandro com o relógio. “Tenho a idade de quem está do meu lado. Se estiver com alguém de 5 anos, terei o mesmo. Se estiver com alguém de 100, terei 100. A juventude está dentro e não fora da gente. Está na alma.”

SÉRGIO MALLANDRO

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Dia 8, terça-feira, às 20h

Independência Trade Hotel

(Av. Presidente Itamar Franco 3.800)

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