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Festival de Fotografia de Tiradentes começa nesta quarta

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Fotografia
Cidade histórica será ocupada por atividades que abordam a fotografia durante esta semana (Foto: Divulgação)
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Tem início, nesta quarta-feira (6), o 13º Festival de Fotografia de Tiradentes, na cidade histórica mineira. As atividades são gratuitas e acontecem até domingo (10), com o intuito de celebrar a fotografia por meio de palestras, bate-papos, exposições, projeções e lançamento de fotolivros. A programação completa está disponível no site.

Neste ano, o festival traz como temática a Terra. O objetivo é explorar a relação dos seres vivos com o planeta e vice-versa, a partir do ponto de vista de vários artistas do Brasil e do mundo inteiro, colocando em foco questões que envolvem o meio ambiente e as preocupações que hoje em dia afligem as populações, como, dentre outras coisas, as mudanças climáticas – sempre tendo como base a fotografia.

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Em nota encaminhada à imprensa, o idealizador e diretor artístico do Festival de Fotografia de Tiradentes afirma que a proposta do evento é incentivar as pessoas a pensarem sobre o mundo e a vida e trabalharem essa experiência em termos de imagem. “E, este ano, a questão da terra está totalmente conectada a tudo isso.”

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A abertura oficial acontece nesta quarta, às 18h, no Centro Cultural Yves Alves, com a presença de curadores, idealizadores, convidados e colaboradores do festival. Ao mesmo tempo, acontece o lançamento das exposições em outros 12 espaços de Tiradentes.

Conheça as palestras do Festival de Fotografia

No Centro Cultural Yves Alves acontecem vários outros debates, até domingo. Não há necessidade de inscrição prévia. No entanto, o espaço é sujeito à limitação de público. As senhas são distribuídas uma hora antes do início dos debates, que também serão transmitidos ao vivo no pátio do espaço.

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A primeira palestra acontece na quinta (7), a partir das 16h. Chama-se “Utopias fotográficas: novas verdades e a desmaterialização da fotografia” e será apresentada pelo fotógrafo Lucas Lenci, a partir de seu livro “Utopia”. Ele propõe um reflexão sobre a evolução da produção de imagens, desde sua origem até o uso da Inteligência Artificial.

No mesmo dia, às 18h, tem o debate “Quantos autores tem um livro?”, com Edu Simões, João Farkas, Kiko Farkas e Rogério Reis, que discutem suas experiências fotografando, editando e desenhando livros. Em seguida, às 20h, os curadores João Castilho e Pedro David conversam sobre a exposição “Eztetyka da Terra”, que reúne obras de 13 artistas de diversas partes do Brasil e do mundo, abordando questões voltadas aos agenciamentos terrestres e às formas como a Terra tem sido ocupada.

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Já na sexta (8), acontece o debate “Territórios fotográficos: Dinâmicas culturais entre o Brasil e a França”, a partir das 14h. Erika Negrel apresenta o Réseau Diagonal, que é uma rede que conecta espaços e instituições em diversos territórios fotográficos na França. Gláucia Nogueira, da Associação Iandé, conversa com ela sobre as possibilidade de circulação fotográfica entre o Brasil e a França.

Às 16h, Anna Karina Bartolomeu e Eduardo Queiroga mediam o debate “Água viva e rios rompantes: a fotografia entre o testemunho e a imaginação”, que conta com a participação de Bárbara Lissa e Maria Vaz, do duo Paisagens Móveis, e Paula Huven. Eles falam sobre a prática artística associada à pesquisa acadêmica.

Em seguida, às 18h, é a vez que conhecer mais a exposição “Ruínas de arquivos, Reversos de histórias”, com as artistas que fazem parte da mostra, Juliana Jacyntho, Elaine Pessoa, Thelma Penteado, Fernanda Klee, Heloisa Ramalho e Valéria Mendonça, e o coletivo DESarquivos, com Madame Pagu, Nayara Rangel, Ulla von Czékus e Vania Viana. Elas conversam com a pesquisadora e curadora Fabiana Bruno.

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No sábado (9), às 12h, tem o debate “Poética da floresta”, com os fotógrafos Renato Soares e Piratá Waurá, que falam sobre suas experiências e a forma como acompanham a floresta e os povos Território Indígena do Xingu. Às 14h, é realizada a MesaZUM, sobre a artista Gê Viana que integrou a revista ZUM #25, editada pelo Instituto Moreira Salles.

Ainda no sábado, às 16h, acontece a palestra “O corpo como arquivo”, com o artista Eustáquio Neves e a curadora Daniele Queiroz, que falam sobre a produção contemporânea de imagens a partir de arquivos. Para encerrar a programação de palestras, às 18h tem “Retratistas do morro”, com os fotógrafos Afonso Pimenta e João Mendes, com mediação de Guilherme Cunha, que discutem as histórias das imagens, as vivências comunitárias e a importância da preservação da memória na construção de uma nova narrativa brasileira.

Atividades são gratuitas e estarão espalhadas por diversos espaços em Tiradentes (Foto: Divulgação)

Projeções acontecem no Largo das Forras

O Festival de Fotografia de Tiradentes conta ainda com projeções que vão acontecer nas noites de sexta e sábado, no Largo das Forras, a partir das 20h. Fazem parte dessa atividade “Impermanências do visível”, que é fruto de uma chama aberta a estudantes, servidores e participantes de projetos de extensão e pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Além disso, há ainda a “Diálogos da terra”, que surgiu também através de convocatória aberta a todo o público e que reúne fotografias documentais, imagens pessoais e poéticas. A apresentação foi editada por Bruno Magalhães e terá trilha sonora original, tocada ao vivo, por Marcos Souza e convidados.

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Portfólio de fotógrafos será apresentado

Vinte fotógrafos terão seus trabalhos exibidos em forma de leitura de portfólio que poderá ser acessado pelo público em geral. Essa atividade será realizada no sábado, das 11h às 18h, na Vila Foto em Pauta (Rua Santíssima Trindade 92). Participam Adrián F.S., Ana Sabiá, Andressa CE., Aziza Eduarda, Benedito Ferreira, Bruno Claro, Camila Svenson, Dalila Coelho, Erick Peres, Gabz 404, Henrique Fujikawa, Karla Melani, Luiz Cardoso, Madelaine Ekserciyan, Malu Teodoro, Nanda Rocha, Maria Vaz, Marina Feldhues, Rogério Vieira e Tayná Uràz.

22 exposições e 52 livros sendo lançados

A 13º edição do Festival de Fotografia promove 22 exposições em 13 espaços espalhados por Tiradentes, sendo eles Centro Cultural Yves Alves, Largo das Forras, Museu de Sant’Ana, Iphan, Centro Cultural Aimorés, Quatro Cantos Espaço Cultural, Vila Foto em Pauta, Teatro Casa de Boneco, Instituto Rouanet, Plano B, Museu Padre Toledo, Taberna d’Omar e Galeria Birot Zucco. Algumas delas contam com visitas guiados ou bate-papo com os curadores, no Centro Cultural. Outras, ainda, poderão ser vistas até o fim de março.

Cinquenta e dois livros de fotografia serão lançados no Festival de Fotografia de Tiradentes, na sexta e no sábado, a partir das 19h, na Vila Foto em Pauta. A maioria das edições também conversa com o tema proposto neste ano, e elas já podem ser adquiridas no site oficial do evento.

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